Em 28º
lugar, Porto Alegre é a sétima capital do ranking de Desenvolvimento Humano na
ONU
Apenas dez cidades do Rio Grande do Sul estão
entre as cem primeiras no ranking que avalia Índice de Desenvolvimento Humano
Municipal (IDHM) do País, estudo divulgado nesta segunda-feira pelo Programa
das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) nomeado "Atlas do
Desenvolvimento Humano no Brasil 2013". Porto Alegre é o município gaúcho
mais bem colocado, em 28º lugar, e sétima capital.
• Confira a lista completa
Carlos Barbosa, na 53ª posição, Três Arroios e Ipiranga do Sul, ambas na 62ª colocação, além de Lagoa dos Três Cantos (71º), Garibaldi (87º), Nova Araçá e Casca - ambas em 92º lugar -, e Ivoti e Santa Maria, as duas na 100ª posição, são as outras cidades do Estado que aparecem na lista. Dom Feliciano, em 4467 º, é pior a cidade gaúcha no ranking, com 0.587.
São Caetano do Sul (SP) está no topo, com 0.862. Melgaço (PA) é a última, com 0.418, entre as 5565 cidades brasileiras. Florianópolis (SC) aparece em terceiro lugar. Além disso, seis cidades catarinenses aparecem mais bem colocadas que a Capital gaúcha na listagem. Entre elas estão Balneário Camboriú, Joinville e Blumenau.
Já entre as capitais brasileiras, a catarinense é a mais bem colocada. Depois aparecem Vitória (ES), Brasília (DF), Curitiba (PR), Belo Horizonte (MG) e São Paulo (SP), todas à frente de Porto Alegre.
A taxa revela o nível de desenvolvimento humano de determinada região. O IDH dos municípios vai de 0 a 1: quanto mais próximo de zero, pior o desenvolvimento humano; quanto mais próximo de um, melhor. A pesquisa considera indicadores de longevidade (saúde), renda e educação.
Dez cidades gaúchas com melhor IDH:
28º - Porto Alegre (IDHM de 0.805)
53º - Carlos Barbosa (IDHM de 0.796)
62º - Três Arroios (IDHM de 0.791)
62º - Ipiranga do Sul (IDHM de 0.791)
71º - Lagoa dos Três Cantos (IDHM de 0.789)
87º - Garibaldi (IDHM de 0.786)
92º - Nova Araçá (IDHM de 0.785)
92º - Casca (IDHM de 0.785)
100º - Ivoti (IDHM de 0.784)
100º - Santa Maria (IDHM de 0.784)
IDHM do Brasil avança 47,5% em 20 anos, mas educação ainda é o maior desafio
A média do IDHM do Brasil teve um expressivo avanço nos últimos 20 anos. Porém, foi constatado que a educação se mantém como o principal desafio do País. Entre 1991 e 2010, o índice cresceu 47,5% no País, de 0,493 para 0,727.
A classificação do IDHM do Brasil mudou de 'Muito Baixo' (0,493 em 1991) para 'Alto' (0,727). É considerado 'Muito Baixo' o IDHM inferior a 0,499, enquanto a pesquisa chama de 'Alto' o indicador que varia de 0,700 a 0,799.
Os dados da educação são o que mais puxam para baixo o desempenho do País. Em 2010, a área teve uma pontuação de 0,637, enquanto os subíndices renda (0,739) e longevidade (0,816) alcançaram níveis maiores.
Educação
Embora seja o componente com pior marcação, foi na educação que mais houve avanço nas duas últimas décadas, ressaltaram os pesquisadores. Em 1991, a educação tinha um IDHM 0,279, o que representa um salto de 128% se comparado à pontuação de 2010. "Saímos de um patamar muito baixo e isso mostra o esforço que o País fez na área", avaliou Marco Aurélio Costa, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), um dos parceiros na realização do estudo. "A gente ainda não está bem, o IDHM educação é o que menos contribuiu e onde temos os maiores desafios para superar", concluiu.
Longevidade
O componente da longevidade, por sua vez, que é calculado pela expectativa de vida da população ao nascer, é a área na qual o Brasil apresenta melhor pontuação. É o único componente que está na faixa classificada pela pesquisa como um IDHM 'Muito Alto', quando o índice ultrapassa 0,800.
Desde 1991 como o subíndice mais bem avaliado, foi também na longevidade em que a variação ao longo dos últimos 20 anos foi menor. O IDHM de longevidade era de 0,662 em 1991, de 0,727 em 2000 e de 0,816, na atual edição.
Renda
Já a renda mensal per capita saltou 14,2% no período, o que corresponde a um ganho de R$ 346,31 em 20 anos. As três instituições que elaboram o Atlas ressaltam que 73% dos municípios avançaram acima do crescimento da média nacional. No entanto, há 11% de municípios com IDHM Renda superior ao do Brasil, "evidenciando a concentração de renda do País".
Com informações da Agência Estado
Fonte: Correio do Povo e AE
• Confira a lista completa
Carlos Barbosa, na 53ª posição, Três Arroios e Ipiranga do Sul, ambas na 62ª colocação, além de Lagoa dos Três Cantos (71º), Garibaldi (87º), Nova Araçá e Casca - ambas em 92º lugar -, e Ivoti e Santa Maria, as duas na 100ª posição, são as outras cidades do Estado que aparecem na lista. Dom Feliciano, em 4467 º, é pior a cidade gaúcha no ranking, com 0.587.
São Caetano do Sul (SP) está no topo, com 0.862. Melgaço (PA) é a última, com 0.418, entre as 5565 cidades brasileiras. Florianópolis (SC) aparece em terceiro lugar. Além disso, seis cidades catarinenses aparecem mais bem colocadas que a Capital gaúcha na listagem. Entre elas estão Balneário Camboriú, Joinville e Blumenau.
Já entre as capitais brasileiras, a catarinense é a mais bem colocada. Depois aparecem Vitória (ES), Brasília (DF), Curitiba (PR), Belo Horizonte (MG) e São Paulo (SP), todas à frente de Porto Alegre.
A taxa revela o nível de desenvolvimento humano de determinada região. O IDH dos municípios vai de 0 a 1: quanto mais próximo de zero, pior o desenvolvimento humano; quanto mais próximo de um, melhor. A pesquisa considera indicadores de longevidade (saúde), renda e educação.
Dez cidades gaúchas com melhor IDH:
28º - Porto Alegre (IDHM de 0.805)
53º - Carlos Barbosa (IDHM de 0.796)
62º - Três Arroios (IDHM de 0.791)
62º - Ipiranga do Sul (IDHM de 0.791)
71º - Lagoa dos Três Cantos (IDHM de 0.789)
87º - Garibaldi (IDHM de 0.786)
92º - Nova Araçá (IDHM de 0.785)
92º - Casca (IDHM de 0.785)
100º - Ivoti (IDHM de 0.784)
100º - Santa Maria (IDHM de 0.784)
IDHM do Brasil avança 47,5% em 20 anos, mas educação ainda é o maior desafio
A média do IDHM do Brasil teve um expressivo avanço nos últimos 20 anos. Porém, foi constatado que a educação se mantém como o principal desafio do País. Entre 1991 e 2010, o índice cresceu 47,5% no País, de 0,493 para 0,727.
A classificação do IDHM do Brasil mudou de 'Muito Baixo' (0,493 em 1991) para 'Alto' (0,727). É considerado 'Muito Baixo' o IDHM inferior a 0,499, enquanto a pesquisa chama de 'Alto' o indicador que varia de 0,700 a 0,799.
Os dados da educação são o que mais puxam para baixo o desempenho do País. Em 2010, a área teve uma pontuação de 0,637, enquanto os subíndices renda (0,739) e longevidade (0,816) alcançaram níveis maiores.
Educação
Embora seja o componente com pior marcação, foi na educação que mais houve avanço nas duas últimas décadas, ressaltaram os pesquisadores. Em 1991, a educação tinha um IDHM 0,279, o que representa um salto de 128% se comparado à pontuação de 2010. "Saímos de um patamar muito baixo e isso mostra o esforço que o País fez na área", avaliou Marco Aurélio Costa, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), um dos parceiros na realização do estudo. "A gente ainda não está bem, o IDHM educação é o que menos contribuiu e onde temos os maiores desafios para superar", concluiu.
Longevidade
O componente da longevidade, por sua vez, que é calculado pela expectativa de vida da população ao nascer, é a área na qual o Brasil apresenta melhor pontuação. É o único componente que está na faixa classificada pela pesquisa como um IDHM 'Muito Alto', quando o índice ultrapassa 0,800.
Desde 1991 como o subíndice mais bem avaliado, foi também na longevidade em que a variação ao longo dos últimos 20 anos foi menor. O IDHM de longevidade era de 0,662 em 1991, de 0,727 em 2000 e de 0,816, na atual edição.
Renda
Já a renda mensal per capita saltou 14,2% no período, o que corresponde a um ganho de R$ 346,31 em 20 anos. As três instituições que elaboram o Atlas ressaltam que 73% dos municípios avançaram acima do crescimento da média nacional. No entanto, há 11% de municípios com IDHM Renda superior ao do Brasil, "evidenciando a concentração de renda do País".
Com informações da Agência Estado
Fonte: Correio do Povo e AE
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