Uma
pesquisa recente do Centro de Memória da PUCRS pode ajudar pacientes que sofrem
de perda de memória e doença de Alzheimer. Publicado em outubro pelo periódico
da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos (PNAS, na sigla em inglês),
o estudo identificou a acetilcolina, um dos muitos neurotransmissores presentes
no cérebro, como responsável pela orientação espacial e pela potenciação de
longa duração.
O coordenador do Centro de Memória, neurocientista Ivan Izquierdo, acredita que a partir de agora a indústria farmacêutica conta com um novo elemento para fabricar medicamentos que afetem especificamente o problema. Até então, sabia-se que a acetilcolina interfere na memória, mas não sobre quais aspectos. "Agora sabemos que ela mantém o aprendizado espacial ou a capacidade de se situar em determinado espaço", explica Ivan Izquierdo.
O estudo foi desenvolvido em parceria com pesquisadores da Universidade de Western Ontario, no Canadá. Camundongos com redução da atividade do sistema da acetilcolina no hipocampo foram testados em um labirinto aquático. "Ficou demonstrado que animais em que o sistema de acetilcolina não funciona, a memória de longa duração não se desenvolve, e os animais acabam se tornando hiperativos e não formam um boa memória, criando muitos transtornos", explica o neurocientista. Em um dos experimentos, os animais foram colocadas junto a objetos que já haviam visto e outros novos. Os ratos que não armazenaram a acetilcolina tiveram dificuldade em reconhecer as imagens já visualizadas.
Argentino naturalizado brasileiro, considerado um dos maiores especialistas em memória do País, Izquierdo aponta que problemas de memória podem começar a ocorrer já a partir dos 30 anos. Tarefas simples do dia a dia podem tornar-se mais difíceis de serem realizadas. "Para ir ao banheiro, tenho de saber onde fica. Para ler, tenho que lembrar-me do idioma", exemplifica. "Muitas pessoas saem de casa e querem ir até a farmácia, por exemplo, mas não lembram o caminho. E essa orientação depende fundamentalmente da acetilcolina cerebral", acrescenta o neurocientista.
O coordenador do Centro de Memória, neurocientista Ivan Izquierdo, acredita que a partir de agora a indústria farmacêutica conta com um novo elemento para fabricar medicamentos que afetem especificamente o problema. Até então, sabia-se que a acetilcolina interfere na memória, mas não sobre quais aspectos. "Agora sabemos que ela mantém o aprendizado espacial ou a capacidade de se situar em determinado espaço", explica Ivan Izquierdo.
O estudo foi desenvolvido em parceria com pesquisadores da Universidade de Western Ontario, no Canadá. Camundongos com redução da atividade do sistema da acetilcolina no hipocampo foram testados em um labirinto aquático. "Ficou demonstrado que animais em que o sistema de acetilcolina não funciona, a memória de longa duração não se desenvolve, e os animais acabam se tornando hiperativos e não formam um boa memória, criando muitos transtornos", explica o neurocientista. Em um dos experimentos, os animais foram colocadas junto a objetos que já haviam visto e outros novos. Os ratos que não armazenaram a acetilcolina tiveram dificuldade em reconhecer as imagens já visualizadas.
Argentino naturalizado brasileiro, considerado um dos maiores especialistas em memória do País, Izquierdo aponta que problemas de memória podem começar a ocorrer já a partir dos 30 anos. Tarefas simples do dia a dia podem tornar-se mais difíceis de serem realizadas. "Para ir ao banheiro, tenho de saber onde fica. Para ler, tenho que lembrar-me do idioma", exemplifica. "Muitas pessoas saem de casa e querem ir até a farmácia, por exemplo, mas não lembram o caminho. E essa orientação depende fundamentalmente da acetilcolina cerebral", acrescenta o neurocientista.
Fonte: Correio do Povo
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