Rosemary foi exonerada por Dilma
Crédito: Denise Andrade / CP
Crédito: Denise Andrade / CP
A
movimentação da ex-chefe de Gabinete da Presidência da República em São Paulo,
Rosemary Novoa de Noronha, exonerada no sábado pela
presidente Dilma Rousseff após
ser indiciada pela Polícia Federal por tráfico de influência e envolvimento com
negociações de pareceres falsos em vários órgãos públicos, revela que ela
recebia inúmeras vantagens pelo cargo que exercia. Há dois anos, ela ganhou o
cruzeiro de três dias "Navegando com Bruno e Marrone", uma dupla
sertaneja.
Transcrições de trocas de mensagens e de gravações de telefonemas feitas pela PF indicam também pagamentos feitos por Paulo Rodrigues Vieira, diretor da Agência Nacional de Águas (ANA), e pelo seu irmão Rubens Carlos Vieira, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), para Rosemary.
Presos desde sexta-feira, eles são flagrados em diálogos por e-mail e gravações telefônicas falando mal daquela que foi a responsável por suas indicações à diretoria das duas agências. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, os dois dirigentes reclamam reiteradas vezes da ganância de Rose, sempre interessada em obter recompensas pelos favores que prestava.
Segundo a PF, ela teria ganho dos irmãos Vieira até cirurgias plásticas para ajudar a dupla a ter melhor trânsito e obter favores em órgãos do governo. Em um e-mail enviado para o diretor da Agência Nacional de Águas, Paulo Vieira, outro irmão dele, Marcelo Vieira, diz: "Tem que dar para Rose R$ 12.500 - R$ 7.500 da cirurgia e R$ 5 mil para fazer o armário. Eu só tenho aqui a metade do dinheiro", disse.
Crise fulmina chance de Adams no STF
O afastamento do advogado-geral adjunto da União, José Weber Holanda Alves, por ordem da presidente Dilma Rousseff no sábado, tornou praticamente nula a possibilidade de o ministro Luís Inácio Adams, advogado-geral da União, ser escolhido ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Weber Holanda, braço direito de Adams na AGU, é apontado pela Polícia Federal como participante de um esquema de venda de pareceres técnicos, desvendado pela Operação Porto Seguro, deflagrada sexta-feira passada.
No Planalto, está sendo malvisto o fato de o ministro Adams continuar defendendo Weber das suspeitas apontadas no inquérito da PF. O advogado-geral bancou a ida do adjunto para o cargo, mesmo após a Casa Civil vetar o nome dele, por conta de supostas irregularidades cometidas em cargos anteriores. Por moralidade na AGU, servidores marcaram protesto no dia 29. A presidente Dilma reiterou que as investigações atingirão quem tiver de atingir.
Transcrições de trocas de mensagens e de gravações de telefonemas feitas pela PF indicam também pagamentos feitos por Paulo Rodrigues Vieira, diretor da Agência Nacional de Águas (ANA), e pelo seu irmão Rubens Carlos Vieira, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), para Rosemary.
Presos desde sexta-feira, eles são flagrados em diálogos por e-mail e gravações telefônicas falando mal daquela que foi a responsável por suas indicações à diretoria das duas agências. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, os dois dirigentes reclamam reiteradas vezes da ganância de Rose, sempre interessada em obter recompensas pelos favores que prestava.
Segundo a PF, ela teria ganho dos irmãos Vieira até cirurgias plásticas para ajudar a dupla a ter melhor trânsito e obter favores em órgãos do governo. Em um e-mail enviado para o diretor da Agência Nacional de Águas, Paulo Vieira, outro irmão dele, Marcelo Vieira, diz: "Tem que dar para Rose R$ 12.500 - R$ 7.500 da cirurgia e R$ 5 mil para fazer o armário. Eu só tenho aqui a metade do dinheiro", disse.
Crise fulmina chance de Adams no STF
O afastamento do advogado-geral adjunto da União, José Weber Holanda Alves, por ordem da presidente Dilma Rousseff no sábado, tornou praticamente nula a possibilidade de o ministro Luís Inácio Adams, advogado-geral da União, ser escolhido ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Weber Holanda, braço direito de Adams na AGU, é apontado pela Polícia Federal como participante de um esquema de venda de pareceres técnicos, desvendado pela Operação Porto Seguro, deflagrada sexta-feira passada.
No Planalto, está sendo malvisto o fato de o ministro Adams continuar defendendo Weber das suspeitas apontadas no inquérito da PF. O advogado-geral bancou a ida do adjunto para o cargo, mesmo após a Casa Civil vetar o nome dele, por conta de supostas irregularidades cometidas em cargos anteriores. Por moralidade na AGU, servidores marcaram protesto no dia 29. A presidente Dilma reiterou que as investigações atingirão quem tiver de atingir.
Fonte: Correio do Povo
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