Após prestar depoimento na 2ª DP de Cachoeirinha, Leonardo seguiu para Cruz Alta
Foto: Valdir Friolin / Agencia RBS
Quase 40 horas após ter sido raptado por dois homens quando percorria o caminho da escola até a residência onde mora com os pais, o jovem Leonardo Machiavelli, 16 anos, retornou na madrugada desta quarta-feira a Cruz Alta, no noroeste do Estado. Foi o fim da angústia da família, que passou mais de 29 horas sem notícias do filho, libertado por volta das 17h de terça-feira, em Cachoeirinha, na Região Metropolitana.
Das 12h30min de segunda-feira, horário em que Machiavelli foi raptado, até o final da tarde de terça, dezenas de policiais estiveram mobilizados na ação. Na segunda-feira, o adolescente foi rendido na Rua Brasília, a cerca de 50 metros da residência, quando retornava da escola.
— Eu tentei correr, mas eles seguiram atrás de mim. Quando cheguei na esquina, fecharam a minha frente com o carro. Eu pulei por cima do carro pra seguir correndo, mas aí um deles me deu uma coronhada. Eu fiquei tonto e eles me colocaram pra dentro (do veículo) — contou Machiavelli, que desembarcou da viatura em Cruz Alta por volta das 3h desta quarta-feira.
O veículo usado para raptar o adolescente foi localizado no início da tarde de terça-feira, por volta das 14h15min. O Gol dourado estava na garagem de uma casa na periferia da cidade, próximo à rodovia que liga Cruz Alta a Santa Maria (BR-158). Um Golf escuro com dois homens, que foram presos nesta terça-feira, também foi usado pelos bandidos. Todos negam relação com o crime.
— Eles me pegaram quando andavam no gol, mas me levaram pra lá (Cachoeirinha) no Golf. Deram um remédio pra eu dormir e me trancaram no porta-malas. Depois acho que a gente ficou num motel, porque tinha muito espelho no teto. Foi quando ele tirou o capuz que eu estava, colocou na cabeça dele (sequestrador) e deixou que eu ficasse vendo TV — explica o adolescente, que se manteve calmo durante grande parte do sequestro.
Na tarde de terça-feira, mais de 24 horas após o início do drama, os criminosos anunciaram que ele seria libertado porque a operação havia sido mal sucedida, já que alguns membros da quadrilha haviam sido presos.
A Brigada Militar (BM) de Cachoeirinha recebeu um telefonema avisando sobre o abandono de Machiavelli próximo ao cemitério Memorial da Colina, na estrada do Ritter. Com um ferimento na cabeça e alguns hematomas, Leonardo foi medicado no posto de saúde da cidade e levado para o batalhão da Brigada Militar. Depois, prestou depoimento na Polícia Civil. O adolescente já havia sofrido uma tentativa de sequestro em junho deste ano.
— Eles pensaram que a gente tinha muito dinheiro e por isso resolveram fazer essa barbaridade. Foi uma covardia o que fizeram com o meu filho. Vamos modificar alguma coisa, tomar mais cuidado, mas também não tem como mudar toda a nossa vida — desabafou Ajadir Machiavelli, pai do garoto.
Das 12h30min de segunda-feira, horário em que Machiavelli foi raptado, até o final da tarde de terça, dezenas de policiais estiveram mobilizados na ação. Na segunda-feira, o adolescente foi rendido na Rua Brasília, a cerca de 50 metros da residência, quando retornava da escola.
— Eu tentei correr, mas eles seguiram atrás de mim. Quando cheguei na esquina, fecharam a minha frente com o carro. Eu pulei por cima do carro pra seguir correndo, mas aí um deles me deu uma coronhada. Eu fiquei tonto e eles me colocaram pra dentro (do veículo) — contou Machiavelli, que desembarcou da viatura em Cruz Alta por volta das 3h desta quarta-feira.
O veículo usado para raptar o adolescente foi localizado no início da tarde de terça-feira, por volta das 14h15min. O Gol dourado estava na garagem de uma casa na periferia da cidade, próximo à rodovia que liga Cruz Alta a Santa Maria (BR-158). Um Golf escuro com dois homens, que foram presos nesta terça-feira, também foi usado pelos bandidos. Todos negam relação com o crime.
— Eles me pegaram quando andavam no gol, mas me levaram pra lá (Cachoeirinha) no Golf. Deram um remédio pra eu dormir e me trancaram no porta-malas. Depois acho que a gente ficou num motel, porque tinha muito espelho no teto. Foi quando ele tirou o capuz que eu estava, colocou na cabeça dele (sequestrador) e deixou que eu ficasse vendo TV — explica o adolescente, que se manteve calmo durante grande parte do sequestro.
Na tarde de terça-feira, mais de 24 horas após o início do drama, os criminosos anunciaram que ele seria libertado porque a operação havia sido mal sucedida, já que alguns membros da quadrilha haviam sido presos.
A Brigada Militar (BM) de Cachoeirinha recebeu um telefonema avisando sobre o abandono de Machiavelli próximo ao cemitério Memorial da Colina, na estrada do Ritter. Com um ferimento na cabeça e alguns hematomas, Leonardo foi medicado no posto de saúde da cidade e levado para o batalhão da Brigada Militar. Depois, prestou depoimento na Polícia Civil. O adolescente já havia sofrido uma tentativa de sequestro em junho deste ano.
— Eles pensaram que a gente tinha muito dinheiro e por isso resolveram fazer essa barbaridade. Foi uma covardia o que fizeram com o meu filho. Vamos modificar alguma coisa, tomar mais cuidado, mas também não tem como mudar toda a nossa vida — desabafou Ajadir Machiavelli, pai do garoto.
Fonte: Roberto Witter, de Cruz Alta / ZERO HORA
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