terça-feira, 22 de novembro de 2011

Governo estima adesão à greve dos professores em menos de 5%

 
    Manifestantes acampam em frente ao Palácio Piratini
    Crédito: Vinicius Roratto


     O secretário estadual da Educação, José Clóvis de Azevedo, informou que a adesão à greve dos professores não passa de 5%. Em números, o percentual corresponde a cerca de 2,8 mil professores em greve. O total é menor que o conjunto de educadores que foi ao Gigantinho, na sexta-feira, e decidiu pela paralisação. Segundo a Secretaria da Educação, cerca de 3,5 mil professores estiveram no ginásio do Inter.
     Já o Cpers garante que mais de 5 mil servidores participaram da assembleia-geral. O sindicato tenta ampliar a paralisação debatendo com professores, pais e alunos nas escolas. O Estado soma 55 mil professores em atividade.
     Ainda de acordo com a Secretaria da Educação, 45 escolas ficaram fechadas nesta segunda-feira. O número corresponde a 2,14% das 2,1 mil escolas pesquisadas pela pasta, ou 1,8% das 2.554 instituições de ensino estaduais. O número de unidades parcialmente fechadas não foi divulgado.
     Azevedo garantiu que se os R$ 2 bilhões anunciados para reajustar salários do magistério até 2014 não forem suficientes para implementar o piso nacional da categoria, o Piratini vai complementar para que nenhum professor ganhe menos de R$ 1.187 (valor do piso hoje) por 40 horas de trabalho por semana. Só para o ano que vem, foram reservados R$ 500 milhões. Ele não adiantou o percentual nem o calendário de reajuste que serão respeitados, alegando que a Secretaria ainda desconhece os percentuais.
     O secretário pediu que pais continuem levando os filhos às escolas estaduais. Na avaliação dele, a adesão ao movimento grevista vai diminuir nos próximos dias. Sobre a possibilidade de a greve ser encerrada, mas recomeçar em março, não quis comentar, avaliando que cabe ao Cpers responder à questão.  


Fonte: Samuel Vettori e Voltaire Porto / Rádio Guaíba

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