Quatro meses e três dias desde um já volto. Cada minuto sem Luana é contado pela mãe Ivone de Moraes, 54 anos, que se despediu da filha no dia 13 de julho deste ano, quando ela estava grávida de sete meses e meio.
Naquele dia, ao sair de sua casa em Três Passos, Cíntia Luana Ribeiro Moraes, então com 14 anos, afirmou que iria se encontrar com o suposto pai da criança. “Máximo 20 minutinhos, já volto”, disse à mãe.
Ela não via o homem de 27 anos, casado e morador de Humaitá, desde março e tinha esperanças de uma reconciliação e de que a criança que esperava, Emily Vitória, tivesse o nome do pai registrado na certidão de nascimento.
Expectativas que não se sabem se serão atendidas, pois há quatro meses a polícia civil não tem pistas concretas de seu paradeiro.
O homem, que esteve no Paraguai por mais de um mês e retornou ao Brasil, há uma semana, nega que tenha feito algum mal à adolescente. A Polícia não tem indícios que o encreminem, apenas assume que ele é o principal suspeito pelo desaparecimento.
_ O único fato concreto que temos até agora é o desaparecimento _ afirma a delegada responsável pelo caso, Caroline Bamberg Machado.
Em entrevista à ZH, o pai da criança confirmou o que falou em depoimento: que teria dado dinheiro para a adolescente ter o filho em outro lugar. Mas que não sabe de seu paradeiro e que em 13 de julho foi a última vez que a viu.
_ Houve uma discussão entre nós. Mas, no final, ela respondeu que poderia sair na cidade, sem dizer para onde iria. Mas que não tinha dinheiro. Daí ofereci R$ 2 mil, ela não aceitou. Subi para R$ 5 mil, continuou não aceitando. No final, fechamos em R$ 10 mil, que seriam usados para as despesas até a criança nascer e fazermos o teste de DNA_ afirmou o homem.
Quem tiver informações que possam levar até a adolescente, pode entrar em contato com a Polícia Civil de Três Passos, pelo telefone (55) 3522-1211, ou informar à polícia mais próxima, pelo 197.
Fonte: Deise Froelich / clicRBS Santa Rosa
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