Determinada a verificar a situação na Líbia, uma comissão da Câmara Federal, formada pelos deputados Brizola Neto (PDT-RJ) e Protógenes Queiroz (PCdoB-SP), não conseguiu entrar no país. Por meio dos seus blogs na internet, os dois parlamentares contaram que estão em Túnis, capital da Tunísia, à espera de garantias de segurança para chegar a Trípoli, capital Líbia.
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“Estamos retidosem Túnis. O governo líbio diz que, neste momento, não tem como oferecer garantias para o nosso deslocamento, sobretudo contra ações aéreas e disparos de longo alcance”, disse Brizola Neto em seu blog.
Com texto mais longo e crítico, Protógenes reclama dos bombardeios comandados pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Segundo o deputado, os ataques impedem a entrada da comissão da Câmara e de ajuda humanitária na Líbia. Ele lembra que Túnis está a750 quilômetros de Trípoli.
Brizola Neto e Protógenes viajaram a convite da organização não governamental líbia Fact Finding Commision on the Current Events in Lybia, que tem como objetivo investigar e fiscalizar as irregularidades cometidas nos territórios em conflito naquele país.
“Assim que tivermos condições, vamos em frente”, avisou Brizola Neto, encerrando o texto na internet. “Entendemos que a única forma de acabar com a crise enfrentada pela Líbia é a realização de um plebiscito, sob a supervisão da Organização das Nações Unidas (ONU), para que o povo decida o regime de sua preferência”, sugeriu Protógenes.
Desde março, a crise está instaurada na Líbia. Manifestantes protestam pedindo a renúncia do presidente líbio, Muammar Khadafi, há 42 anos no poder. O líder, porém, resiste. A situação se agravou com a decisão da Otan de instaurar uma área de exclusão aérea na região. Embates entre as forças de segurança do governo Khadafi, integrantes da oposição e da Otan são diários. Os bombardeios se tornaram comuns.
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“Estamos retidos
Com texto mais longo e crítico, Protógenes reclama dos bombardeios comandados pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Segundo o deputado, os ataques impedem a entrada da comissão da Câmara e de ajuda humanitária na Líbia. Ele lembra que Túnis está a
Brizola Neto e Protógenes viajaram a convite da organização não governamental líbia Fact Finding Commision on the Current Events in Lybia, que tem como objetivo investigar e fiscalizar as irregularidades cometidas nos territórios em conflito naquele país.
“Assim que tivermos condições, vamos em frente”, avisou Brizola Neto, encerrando o texto na internet. “Entendemos que a única forma de acabar com a crise enfrentada pela Líbia é a realização de um plebiscito, sob a supervisão da Organização das Nações Unidas (ONU), para que o povo decida o regime de sua preferência”, sugeriu Protógenes.
Desde março, a crise está instaurada na Líbia. Manifestantes protestam pedindo a renúncia do presidente líbio, Muammar Khadafi, há 42 anos no poder. O líder, porém, resiste. A situação se agravou com a decisão da Otan de instaurar uma área de exclusão aérea na região. Embates entre as forças de segurança do governo Khadafi, integrantes da oposição e da Otan são diários. Os bombardeios se tornaram comuns.
Fonte: Agência Brasil
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