WASHINGTON (Reuters) - Autoridades reabriram o campus da faculdade Virginia Tech depois de horas de interdição provocada por relatos de que havia um atirador à solta no local, onde em 2007 um massacre deixou 32 vítimas fatais.
'O alerta no campus foi retirado. Continuará havendo uma forte presença policial no campus hoje (quinta-feira)', afirmou a faculdade em sua página na Internet, mais de cinco horas depois que o bloqueio foi ordenado.
A Virgina Tech acrescentou que a polícia não descobriu mais informações sobre alguém possivelmente armado no campus.
Na manhã desta quinta-feira, a faculdade divulgou um alerta em seu site, dizendo: 'Pessoa com arma relatada perto do (refeitório) Dietrick. Não saia. Tranque as portas. Pessoal de emergência reagindo. Ligue ao 911 pedindo ajuda.'
Segundo as fontes ouvidas pela Reuters, três jovens que participavam de um acampamento no campus viram um homem branco, portando o que parecia ser uma pistola coberta por um tecido.
A polícia interna da Virginia Tech divulgou um retrato-falado do suspeito, que teria cerca de 1,80 metro , cabelo castanho-claro e usava camisa listrada azul e branca, short cinza e sandálias marrons.
A Virginia Tech, cujo nome oficial é Universidade Estadual e Instituto Politécnico da Virginia, foi criticada pela demora na sua reação quando, em abril de 2007, seu aluno Seung-Hui Cho matou 32 pessoas no campus, antes de cometer suicídio.
Desta vez, as providências foram rápidas. Após o primeiro alerta pelo site, a faculdade divulgou atualizações regulares, e a prefeitura de Blacksburg, onde fica o campus, também.
(Reportagem de Jeremy Pelofsky, Roberta Rampton, Wendell Marsh e Doina Chiacu)
Fonte: REUTERS
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