No Paquistão, manifestantes queimam foto de Obama
Crédito: SS Mirza / AFP / CP
Presidente americano concedeu entrevista à programa de TV
"Nós acreditamos que houve alguma rede de suporte para Bin Laden dentro do Paquistão", afirmou Obama ao programa "60 Minutos" da rede de televisão CBS, de acordo com trechos da entrevista divulgados neste domingo. "Mas não sabemos quem ou qual era a rede de apoio. Não sabemos se havia alguma pessoa de dentro do governo, pessoas de fora do governo, e isso é algo que temos de investigar e, mais importante, o governo paquistanês tem de investigar", declarou Obama.
O governo paquistanês prometeu uma investigação, mas rejeitou acusações de que extremistas, como Bin Laden, estejam recebendo apoio do país.
"Eles sinalizaram que têm profundo interesse em descobrir que tipo de redes de suportes Bin Laden poderia ter tido", disse o presidente norte-americano. "Mas essas são questões que nós não conseguiremos responder em três ou quatro dias depois do evento. Levará algum tempo para que nós possamos explorar a inteligência que nós conseguimos reunir no local", destacou Obama, referindo ao complexo onde o líder terrorista foi morto.
Desde o ataque realizado na madrugada da última segunda-feira que matou Bin Laden, parlamentares norte-americanos indignados pediram que bilhões de dólares em ajuda dos Estados Unidos ao Paquistão fossem reduzidos ou retirados por completo.
O governo Obama afirmou no ano passado que concederia outra ajuda de US$ 2 bilhões ao Exército paquistanês, além do pacote de ajuda civil de US$ 7,5 bilhões em cinco anos, aprovado em 2009, com a finalidade de enfraquecer o fascínio de extremistas islâmicos.
Por uma década, Islamabad tem sido um aliado cauteloso dos Estados Unidos na guerra do Afeganistão, apesar da oposição pública generalizada e ataques de militantes com armas nucleares em todo o país, que já mataram milhares de pessoas.
O Paquistão nunca teve a confiança total de Cabul e Washington, que acusam o exército paquistanês de promover o Taleban afegão, criado durante a resistência à ocupação soviética do Afeganistão, na década de 1980. Neste domingo, manifestantes queimaram cartazem com a imagem de Obama (foto).
Oficiais da agência de inteligência paquistanesa negaram que o órgão soubesse que Bin Laden estava no complexo em Abbottabad, que foi invadido em 2003 quando ainda estavaem construção. As informações são da Dow Jones.
O governo paquistanês prometeu uma investigação, mas rejeitou acusações de que extremistas, como Bin Laden, estejam recebendo apoio do país.
"Eles sinalizaram que têm profundo interesse em descobrir que tipo de redes de suportes Bin Laden poderia ter tido", disse o presidente norte-americano. "Mas essas são questões que nós não conseguiremos responder em três ou quatro dias depois do evento. Levará algum tempo para que nós possamos explorar a inteligência que nós conseguimos reunir no local", destacou Obama, referindo ao complexo onde o líder terrorista foi morto.
Desde o ataque realizado na madrugada da última segunda-feira que matou Bin Laden, parlamentares norte-americanos indignados pediram que bilhões de dólares em ajuda dos Estados Unidos ao Paquistão fossem reduzidos ou retirados por completo.
O governo Obama afirmou no ano passado que concederia outra ajuda de US$ 2 bilhões ao Exército paquistanês, além do pacote de ajuda civil de US$ 7,5 bilhões em cinco anos, aprovado em 2009, com a finalidade de enfraquecer o fascínio de extremistas islâmicos.
Por uma década, Islamabad tem sido um aliado cauteloso dos Estados Unidos na guerra do Afeganistão, apesar da oposição pública generalizada e ataques de militantes com armas nucleares em todo o país, que já mataram milhares de pessoas.
O Paquistão nunca teve a confiança total de Cabul e Washington, que acusam o exército paquistanês de promover o Taleban afegão, criado durante a resistência à ocupação soviética do Afeganistão, na década de 1980. Neste domingo, manifestantes queimaram cartazem com a imagem de Obama (foto).
Oficiais da agência de inteligência paquistanesa negaram que o órgão soubesse que Bin Laden estava no complexo em Abbottabad, que foi invadido em 2003 quando ainda estava
Fonte: Agência Estado
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