Retrato falado de suspeito de matar
estudante da USP (Foto: Divulgação/SSP)
A polícia ouve na tarde desta sexta-feira (20) em São Paulo um homem suspeito de participação no assassinato do estudante Felipe Ramos de Paiva, de 24 anos, na Universidade de São Paulo (USP) na noite de quarta (18). O rapaz foi detido pela PM em Americanópolis, na Zona Sul de São Paulo, e levado para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) após denúncia anônima. Ouvida pelo G1, a irmã do suspeito afirma que ele é pedreiro e trabalhador. O coronel Marcos Roberto Chaves, chefe do policiamento da capital, confirmou a detenção ao G1.
A irmã do rapaz detido foi autorizada pela polícia a comprar e levar para ele um sanduíche. Neste momento, segundo ela, ele afirmou: "Pode ficar tranquila, eu não fiz nada". A irmã do detido diz que ele tem 24 anos, cerca de1,70 metro e nunca teve passagem pela polícia. Ainda de acordo com ela, o rapaz detido mostra-se calmo e não foi submetido pela polícia ao uso de algemas.
A irmã do rapaz detido foi autorizada pela polícia a comprar e levar para ele um sanduíche. Neste momento, segundo ela, ele afirmou: "Pode ficar tranquila, eu não fiz nada". A irmã do detido diz que ele tem 24 anos, cerca de
O homem foi detido por três policiais militares em um carro da PM por volta das 11h30 após uma pessoa ligar para o Disque Denúncia. "O indivíduo tem a mesmas características do retrato falado divulgado", disse o coronel Marcelo Afonso Prado, comandante do policiamento da Zona Sul.
O delegado Carlos Carrasco, diretor do DHPP, afirmou em entrevista na noite de quinta-feira (19) que um aluno viu a vítima ser perseguida por dois homens após ter retirado dinheiro de um caixa perto da Faculdade de Economia e Administração (FEA). A própria família da vítima disse que o aluno já tinha enfrentado ladrões dentro do campus antes do crime, em outras duas oportunidades.
A polícia divulgou na quinta-feira (19) o retrato falado de um dos suspeitos e imagens dos dois, que foram gravadas por câmeras de monitoramento de segurança. Outras duas pessoas foram ouvidas pela polícia. Uma delas é um aluno que disse ter corrido dos criminosos após ter sido abordado por eles em um ponto de ônibus. A outra testemunha é um vigilante da USP, que afirmou ter ouvido o tiro que matou Felipe.
A polícia divulgou na quinta-feira (19) o retrato falado de um dos suspeitos e imagens dos dois, que foram gravadas por câmeras de monitoramento de segurança. Outras duas pessoas foram ouvidas pela polícia. Uma delas é um aluno que disse ter corrido dos criminosos após ter sido abordado por eles em um ponto de ônibus. A outra testemunha é um vigilante da USP, que afirmou ter ouvido o tiro que matou Felipe.
Ainda na versão de uma testemunha, Felipe tentou fugir dos homens que o perseguiam correndo em direção a seu carro blindado. Para a investigação, a vítima lutou com os agressores e foi baleada. Os criminosos fugiram em seguida, entre 21h30 e 22h.
A Polícia Militar foi chamada cerca de 30 minutos depois. Ao chegar ao local, encontrou a maçaneta do carro da vítima avariada e a porta do veículo aberta. A perna de Felipe estava dentro do carro enquanto o corpo ficou do lado de fora do automóvel. As câmeras que estavam nessa região não gravaram o crime porque não funcionavam.
Apesar de o DHPP falar em latrocínio (roubo seguido de morto), o pai de Felipe, Ocimar Florentino de Paiva, de 52 anos, afirmou na tarde de quinta, durante o enterro do filho, em Caieiras, na Grande São Paulo, que aparentemente nada havia sido roubado do filho. Na carteira do aluno estavam R$ 90 e todos os cartões. O telefone celular da vítima foi apreendido e deverá ser analisado pelos peritos da Polícia Técnico Científica.
Fonte: Kleber Tomaz / Do G1 SP
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