segunda-feira, 16 de maio de 2011

Paralisação dos servidores da Capital interrompe atividades em quase 70% das escolas municipais

 
Centenas de servidores reuníram-se no Paço Municipal para um ato público nesta manhã
Robinson Estrásulas / Agencia RBS

     A paralisação dos servidores de Porto Alegre nesta segunda-feira interrompeu parcialmente ou totalmente as atividades em quase 70% das escolas municipais. O balanço é da Secretaria de Educação da Capital (Smed). 
     Segundo a pasta, das 55 instituições de ensino fundamental, 50 tiveram o andamento das aulas comprometidas. Na educação infantil, a paralisação atingiu 15 das 41 escolas. A previsão da prefeitura é que as atividades sejam normalizadas nesta terça-feira. 
     Os servidores da Capital paralisaram hoje para pressionar o Executivo a negociar um reajuste salarial. O Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) quer aumento de 18% em abril. 
     A medida também prejudicou o atendimento nos postos de saúde. De acordo com a prefeitura, todos as cerca de 150 unidades abriram normalmente, porém alguns funcionários deixaram de trabalhar. 
     O sindicato informa que quase todos os postos foram prejudicados. Contudo, manteve-se 30% do atendimento, como determina a legislação.

       
Reunião sem acordo
    
Em reunião no final da manhã desta segunda, o sindicato e a prefeitura não chegaram a acordo. Segundo o Simpa, o Executivo ofereceu 6,5% de reajuste (reposição da inflação), além de aumento no valor do Vale Refeição e abono. A proposta foi rejeitada.
     Na próxima quinta-feira, uma assembleia entre os servidores decidirá se decretarão paralisação por tempo indeterminado. Até lá, a categoria permanece em estado de greve. 
     — Estamos pedindo reajuste de 18% no salário. Não aceitamos apenas a reposição da inflação, como ofereceu a prefeitura - afirma Almerindo Cunha, diretor do sindicato.
     Pela manhã, centenas de servidores reuniram-se no Paço Municipal para um ato público. À tarde, realizaram uma caminhada da prefeitura pela Rua dos Andradas até a Smed.
Fonte: Zero Hora

Nenhum comentário:

Postar um comentário