Pelo menos dois entre os sete funcionários da Organização das Nações Unidas (ONU) mortos em um ataque contra os escritórios da entidade em Mazar-i-Sharif, no Afeganistão, foram decapitados, segundo o jornal inglês Daily Mail. Os ataques faziam parte de um protesto contra a queima de um Corão em uma igreja nos Estados Unidos.
Entre os manifestantes, um pequeno grupo dissidente entrou no prédio, atirando pedras e roubando armas de guardas que faziam a vigia do local. Cinco participantes do protesto também morreram. No total, pelo menos 11 pessoas foram vítimas do ataque.
Um membro da polícia afegã que pediu para não ser identificado afirmou que o chefe da missão foi ferido, mas sobreviveu. Entre os mortos, há noruegueses, romenos, suecos e nepaleses. Um porta-voz da ONU confirmou as mortes, mas afirmou que a situação ainda estava confusa e que era difícil "apurar os fatos".
Boneco representando presidente americano foi queimado no Paquistão
Foto: Farooq Naeem / AFP / CP
No Paquistão, muçulmanos queimaram um boneco do presidente americano, Barack Obama, e uma bandeiras dos Estados Unidos em protesto pelo mesmo motivo, em Rawalpindi (província de Punjab, no Norte). Já em Karachi, uma das principais cidades do Paquiastão, ativistas da Federação Popular de Estudantes (PSF, na sigla em inglês), vinculados ao Partido Popular do Paquistão, também fecharam as ruas e atearam fogo durante uma manifestação, hoje.
Queima do Corão
Na noite de domingo passado, o pastor evangélico norte-americano Terry Jones queimou um exemplar do Corão no interior de sua igreja em Gainesville, Flórida. O religioso celebrou um "julgamento" e considerou o livro sagrado dos muçulmanos "culpado" de vários delitos, entre eles, assassinato. Em seguida, executou a condenação: colocou fogo no exemplar.
Queima do Corão
Na noite de domingo passado, o pastor evangélico norte-americano Terry Jones queimou um exemplar do Corão no interior de sua igreja em Gainesville, Flórida. O religioso celebrou um "julgamento" e considerou o livro sagrado dos muçulmanos "culpado" de vários delitos, entre eles, assassinato. Em seguida, executou a condenação: colocou fogo no exemplar.
Fonte: Correio do Povo
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