Ao menos duas pessoas morreram quando vagão
descarrilou em Quebéc.
Várias pessoas estão desaparecidas.
Bombeiros trabalham para
apagar o fogo após o incêndio com um trem em Quebec, Canadá
Foto: Mathieu
Belanger/Reuters
O fogo continuou queimando mais de 24 horas após o acidente com
um trem desgovernado levando petróleo no leste de Quebec, no Canadá,
neste domingo (7), matando ao menos duas pessoas. A polícia disse que prevê o
aumento no número de mortos.
As erupções fizeram com que moradores de Lac-Megantic
convivessem com o calor intenso das enormes bolas de fogo e com o brilho
vermelho que iluminou o céu da noite, segundo testemunhas. Chamas e fumaça
preta ainda podiam ser vistas muito tempo após o vagão 73 do trem ter
descarrilado.
Na cidade onde ocorreu o acidente, 2 mil pessoas - dos 6 mil habitantes - foram forçadas a deixar suas casas. Lac-Megantic fica cerca de 250 km leste de Montreal e 16 km oeste da fronteira do Maine.
Na cidade onde ocorreu o acidente, 2 mil pessoas - dos 6 mil habitantes - foram forçadas a deixar suas casas. Lac-Megantic fica cerca de 250 km leste de Montreal e 16 km oeste da fronteira do Maine.
Segundo o tenente Michel Brunet, da polícia de Quebec,
"muitas" pessoas estariam desaparecidas.
O descarrilamento fez com que vários vagões-tanque explodissem
no centro da cidade, uma popular área repleta de bares que muitas vezes
agita-se nas noites de fim de semana de verão.
A polícia disse que a primeira explosão rasgou a cidade logo
após 1h da manhã - horário local. O incêndio então se espalhou para várias
casas.
"Quando você vê o centro de sua cidade quase destruído,
você entende que nós estamos nos perguntando como vamos superar este
evento," disse o prefeito Colette Roy-Laroche emocionado em uma entrevista
coletiva televisionada.
Acredita-se que a causa do acidente foi um vagão desgovernado,
disse o operador da ferrovia.
O presidente e CEO da Rail World Inc., empresa-mãe da Montreal,
Maine & Atlantic Railway, disse que o trem havia sido estacionado na subida
de Lac-Mégantic.
Fonte: Da Associated Press
G1 | MUNDO
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