Serviço
é utilizado principalmente para transporte de pacientes graves - Arquivo Folha
Os quatro médicos que
integram hoje o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), unidade
avançada, com sede em Seberi, entregaram à direção do Hospital Pio XII, que
administra o serviço, na tarde desta quinta-feira, 6, o pedido de rescisão do
contrato.
A equipe está há
praticamente sete meses sem receber os salários e já notificou a entidade
gestora por inúmeras vezes, disseram os profissionais, porém, sem êxito, o que
levou a equipe a definir pela paralisação das atividades e pedido de
cancelamento do contrato. “Participamos de reuniões com a direção do hospital,
com a prefeitura, fomos até Porto Alegre, na Coordenadoria Regional de Saúde,
no Ministério Público, porém a situação não foi resolvida. Nossa intenção não
era deixar de fazer atendimento, mas buscar a regularização dos salários de
toda a equipe, não somente dos médicos”, disse Jorge Alan Souza.
O que dizem os
gestores
O presidente da casa
de saúde, Célio Tomczack, confirmou o atraso no recebimento e consequentemente
repasse dos valores. Salientou que os profissionais precisarão cumprir os 30
dias antes da rescisão. “Eles têm um contrato conosco que diz que precisam
avisar em caso de suspensão do contrato com 30 dias de antecedência, então
temos esse período para buscar novos profissionais para atuar no serviço. Ao
final deste prazo, ou seja, a partir de outubro, também vence o contrato do
hospital com o município para a gestão do Samu. Essas duas situações serão
tratadas em conjunto com a Administração”, expôs.
A Administração de
Seberi ainda em abril já manifestou preocupação sobre a manutenção do serviço e
vem buscando, desde então, a formação de um consórcio regional entre as
prefeituras, para subsidiar a unidade que hoje atende mais de 20 municípios.
Publicado por: Heloise Santi
Folha do Noroeste
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