Operação Tríade - Foto: Polícia Civil
A Polícia
Civil, por meio da 1ª Delegacia de Polícia de Repressão a Roubos, do
Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), prendeu, por volta das
14h, na tarde desta sexta-feira, um foragido de 41 anos, acusado de roubo a
banco, com utilização de "cordão humano". Os crimes ocorreram no dia
30 de setembro de 2016, em Tupanci do Sul, e no dia 8 de março de 2017, em
Fontoura Xavier.
No dia 17 de maio de 2017, a Polícia Civil deflagrou a Operação
Tríade, de forma simultânea em diversas regiões do Estado, com apoio de 355
policiais e 104 viaturas, oriundos das cidades de Caxias do Sul, Lajeado,
Teutônia, Vale dos Sinos e Região Norte do Estado.
As ações buscaram desarticular, pelo menos três organizações
criminosas responsáveis por diversos ataques a instituições bancárias e
estabelecimento comercial, nos anos de 2016 e 2017, nos municípios de Monte
Belo do Sul, Tupanci do Sul, Putinga, Maximiliano de Almeida, Fontoura Xavier,
Muitos Capões, Planalto, Redentora, Rodeio Bonito e Seberi.
Os fatos criminosos estão relacionados especificamente aos crimes
que são praticados no horário de expediente, através do emprego de armas de
fogo, bem como "cordão humano", fatos de extrema gravidade e que
geram pânico às cidades em que ocorrerem.
A Operação Tríade combateu três grandes núcleos criminosos
especializados em furtos e roubos a instituições bancárias atuantes no Estado,
os quais possuem três líderes todos presos no regime fechado. Naquela
oportunidade, a operação deu cumprimento de um total de 116 medidas judiciais,
entre elas, 47 mandados de busca e apreensão, 45 mandados de prisão preventiva,
três mandados de apreensão de veículos automotores e 21 conduções coercitivas.
Essas cautelares foram cumpridas simultaneamente em diversas
localidades: Caxias do Sul, Flores da Cunha, São Marcos, Boa Vista das Missões,
Seberi, Lajeado do Bugre, Jaboticaba, Rodeio Bonito, Redentora, Teutônia,
Lajeado, Esteio e Novo Hamburgo.
O preso pertencia a organização criminosa, a qual promoveu
diversos ataques a banco em diferentes cidades, como em Monte Belo do Sul, em
Tupanci do Sul, em Putinga, Maximiliano de Almeida e Fontoura Xavier. Todos os
ataques ocorreram de forma violenta, com emprego de mão armada e fazendo o uso
de reféns.
Segundo os delegados Joel Henrique Wagner e João Paulo de Abreu,
as ações desenvolvidas na Operação Tríade são resultado do extenso trabalho de
investigação criminal e de inteligência desenvolvido pelos policiais da 1ª
Delegacia de Polícia de Repressão a Roubos, que tem como objetivo combater
roubos a banco no interior do Estado com utilização de "cordão
humano".
Os delegados afirmaram ainda, que esses fatos são extremamente
graves, pois acabam por repercutir não só contra o patrimônio da instituição
bancária atacada, mas também negativamente em relação à todos os moradoras
dessas pequenas cidades, os quais muitas vezes são feitos "reféns",
compondo "cordões humanos" feitos pelos criminosos.
Wagner e Abreu ressaltaram que o trabalho feito pela Polícia
Civil, nesta ocasião, visou à prevenção de novos fatos pela qualificada
investigação desenvolvida e futura responsabilização criminal de todos os
envolvidos, a fim de que possam ser condenados pelo fatos praticados e
permaneçam presos.
O diretor de Investigações do Deic, delegado Sander Cajal, destaca
que a Operação Tríade faz parte do planejamento estratégico do DeicC para o ano
de 2017, no que tange à repressão de forma qualificada aos delitos praticados
contra instituições financeiras e outros estabelecimentos comerciais.
Ele destacou ainda que, os crimes em questão não só atingem o
patrimônio privado das vítimas (bancos), mas também repercutem de forma
extremamente negativa no meio social em que são praticados, especialmente, as
pequenas cidades do interior gaúcho.
Polícia Civil do
Estado do Rio Grande do Sul
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