Sete morreram após veículo cair de ribanceira na BR 282, em
Alfredo Wagner
Passageiros teriam sido arremessados de ônibus
em SC | Foto: PRF / Divulgação / CP
Os passageiros do ônibus que caiu
de uma ribanceira na madrugada deste domingo na BR 282,
em Alfredo Wagner, na Serra catarinense, teriam sido arremessados para fora do
veículo, porque muitos não usavam cinto de segurança, informou o major do Corpo
de Bombeiros, Diogo Losso, em entrevista à Rádio Guaíba.
“É um pouco cedo para falar se as pessoas estavam sem cinto de segurança, mas a informação que obtivemos com o sargento do Corpo de Bombeiros de Bom Retiro é de que os corpos das vítimas fatais estavam fora do ônibus. Provavelmente, foram arremessadas por não estarem usando o cinto de segurança, o que é uma coisa muito comum nos ônibus, mesmo com a obrigatoriedade do Código Brasileiro de Trânsito. É possível que algumas vítimas possam ter lesões mais graves e o agravamento das mesmas pelo não uso do cinto”, afirmou o major.
"São informações muito incipientes. O motorista entrou em óbito logo após o acidente. É um local de declive. Não existiam marcas de frenagem na pista. Somente a perícia poderá comprovar se houve falha mecânica no veículo. Relatos dos sobreviventes podem contribuir para saber as causas do acidente”, declarou o major.
“A impressão que a gente teve é que o ônibus, ao fazer uma curva para a esquerda, passou reto, bateu em uma defesa metálica e tombou na descida do barranco. Ao chegar a rodovia de chão batido que leva a uma propriedade particular, o veículo voltou a ficar sobre as quatro rodas ao bater em um córrego”, explicou Losso.
Alfredo Wagner fica a aproximadamente 100 quilômetros de Florianópolis e a 120 quilômetros de Lages. Os feridos foram levados a hospitais de Bom Retiro, Florianópolis e Lages.
Número de mortos pode aumentar
Embora a empresa Reunidas informe oficialmente a morte de sete pessoas, duas mulheres encaminhadas para o Hospital Regional de Florianópolis teriam morrido durante atendimento na manhã deste domingo. Um homem está no bloco cirúrgico da instituição.
Quatro pacientes - dois homens e duas mulheres – estão em atendimento no Hospital Nossa Senhora dos Prazeres, em Lages. Uma mulher de 37 anos, de Soledade, foi para o Hospital Nossa Senhora das Graças de Bom Retiro. Ela sofreu apenas ferimentos leves e o estado de saúde dela é estável. Duas crianças gaúchas – uma de Carazinho e outra de Passo Fundo - estão no Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis.
De acordo com o advogado da empresa Reunidas, Vinícius Marins, 95% dos passageiros embarcaram em Passo Fundo por volta das 21h30min desse sábado. Na hora do acidente havia 40 passageiros e o motorista. Morreram no local seis adultos - entre eles o condutor do ônibus - e uma criança.
A empresa não vai divulgar a lista de passageiros em respeito às vítimas, segundo o advogado. A Reunidas colocou um telefone à disposição dos parentes: (49) 3561-5591.
“É um pouco cedo para falar se as pessoas estavam sem cinto de segurança, mas a informação que obtivemos com o sargento do Corpo de Bombeiros de Bom Retiro é de que os corpos das vítimas fatais estavam fora do ônibus. Provavelmente, foram arremessadas por não estarem usando o cinto de segurança, o que é uma coisa muito comum nos ônibus, mesmo com a obrigatoriedade do Código Brasileiro de Trânsito. É possível que algumas vítimas possam ter lesões mais graves e o agravamento das mesmas pelo não uso do cinto”, afirmou o major.
"São informações muito incipientes. O motorista entrou em óbito logo após o acidente. É um local de declive. Não existiam marcas de frenagem na pista. Somente a perícia poderá comprovar se houve falha mecânica no veículo. Relatos dos sobreviventes podem contribuir para saber as causas do acidente”, declarou o major.
“A impressão que a gente teve é que o ônibus, ao fazer uma curva para a esquerda, passou reto, bateu em uma defesa metálica e tombou na descida do barranco. Ao chegar a rodovia de chão batido que leva a uma propriedade particular, o veículo voltou a ficar sobre as quatro rodas ao bater em um córrego”, explicou Losso.
Alfredo Wagner fica a aproximadamente 100 quilômetros de Florianópolis e a 120 quilômetros de Lages. Os feridos foram levados a hospitais de Bom Retiro, Florianópolis e Lages.
Número de mortos pode aumentar
Embora a empresa Reunidas informe oficialmente a morte de sete pessoas, duas mulheres encaminhadas para o Hospital Regional de Florianópolis teriam morrido durante atendimento na manhã deste domingo. Um homem está no bloco cirúrgico da instituição.
Quatro pacientes - dois homens e duas mulheres – estão em atendimento no Hospital Nossa Senhora dos Prazeres, em Lages. Uma mulher de 37 anos, de Soledade, foi para o Hospital Nossa Senhora das Graças de Bom Retiro. Ela sofreu apenas ferimentos leves e o estado de saúde dela é estável. Duas crianças gaúchas – uma de Carazinho e outra de Passo Fundo - estão no Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis.
De acordo com o advogado da empresa Reunidas, Vinícius Marins, 95% dos passageiros embarcaram em Passo Fundo por volta das 21h30min desse sábado. Na hora do acidente havia 40 passageiros e o motorista. Morreram no local seis adultos - entre eles o condutor do ônibus - e uma criança.
A empresa não vai divulgar a lista de passageiros em respeito às vítimas, segundo o advogado. A Reunidas colocou um telefone à disposição dos parentes: (49) 3561-5591.
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