quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Em posse, Sartori promete “medidas duras” para conter crise do Estado

Governador garantiu transparências na decisões que serão tomadas

Sartori prometeu medidas duras para conter crise no Rio Grande do Sul | Foto: André Ávila
   Sartori prometeu medidas duras para conter crise no Rio Grande do Sul | Foto: André Ávila

Governador empossado na tarde desta quinta-feira, José Ivo Sartori prometeu medidas duras para conter a crise no Rio Grande do Sul. Em seu discurso na Assembleia Legislativa, o peemedebista revelou que anunciará nos próximos dias algumas dessas medidas e prometeu ainda uma “transparência total” em relação à situação financeira do Estado. O governador também destacou a necessidade de responsabilidade com as finanças.

“As finanças são um enorme problema, mas não são causa em si mesma. A crise financeira é reflexo do pensamento de que se pode gastar mais do que se arrecada. Precisamos superar essa visão ampliando os recursos com responsabilidade e colocando o Estado a serviço do desenvolvimento e não de si mesmo. Precisamos ser criativos e realistas. Nos próximos dias vamos adotar as primeiras medidas para começar a reverter a crise que temos pela frente. Serão algumas medidas duras, mas inadiáveis e fundamentais. Vamos fazer isso com espírito público. Vamos propor o debate para soluções por um novo pacto federativo”, declarou.

Em seu discurso, Sartori ainda afirmou que o Rio Grande do Sul vive um momento em que precisa passar por mudanças que serão definitivas para a história do Estado. "O Rio Grande do Sul neste 1º de janeiro vive um momento de encontro entre o estado que já fomos, somos e queremos ser. Todas as histórias são feitas de ciclos. A historia das nossas vidas, da cultura, da política, dos costumes, tudo muda. O nosso estado está diante desses grandes cruzamentos históricos. O fim de um ciclo e início de outro”, disse.

“Temos as opções. Paramos e aceitamos os problemas ou enfrentamos as pedras do caminho somando forças, dividimos responsabilidade, criamos um grande esforço e, com isso, progredimos. A estagnação costuma ser mais confortável porque é enganosa. Para luta exige coração, exige coragem e fazer o que precisa ser feito. Nesses momentos é preciso perceber o que deve ser resgatado, o que deve ser mantido e o que deve ser inovado. Não se trata de esquecer o passado. Não vim para rasgar a história, quero colher dela as melhores lições. O RS tem um passado que nos orgulha. Se há bem pouco tempo tínhamos os melhores índices de qualidade de vida é porque aceitamos ao longo da história. Por isso não aceito a versão derrotista do Estado”, encerrou. 

Fonte: Correio do Povo

Nenhum comentário:

Postar um comentário