segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Principal suspeito do triplo homicídio de jovens em Palhoça se entrega à polícia

Wilson Macário Alves, o Dedé, 28 anos, compareceu à delegacia por volta de 11h desta segunda-feira


O principal suspeito de cometer o triplo homicídio de jovens na Guarda do Embaú, em Palhoça, no fim de maio, está preso. Wilson Macário Alves, o Dedé, 28 anos, se entregou à polícia no fim da manhã desta segunda-feira, acompanhado do advogado.

Ele teve a prisão temporária decretada pela Justiça em 18 de junho, mas permanecia foragido desde então. Assim que compareceu à Delegacia de Polícia, Dedé foi encaminhado para o sistema prisional, sem ser ouvido - o local é mantido em sigilo, porque o suspeito é ameaçado de morte.

Dedé é conhecido pela polícia da Grande Florianópolis pelo tráfico de drogas e pelo porte físico forte - que impedia os agentes de algemá-lo com as mãos para trás a cada prisão.

Os assassinatos em Palhoça

No final da tarde de quarta-feira (29 de maio), Júlio Cesar Thibes, Augusto Moreira das Chagas e Gabriel de Oliveira, moradores do Morro do Horácio, em Florianópolis, dizem a familiares que vão até a praia da Pinheira, em Palhoça, negociar a compra de um terreno. Júlio dirige o carro, um Astra, e leva R$ 10 mil em dinheiro. Eles não retornaram e os familiares avisaram a polícia do desaparecimento.

Na noite de quinta-feira (30 de maio), pescadores encontraram o Astra jogado no Rio Capivari, na Praia da Pinheira. Nada havia sido roubado. Segunda-feira à tarde, em buscas na estrada que leva à Guarda do Embaú, policiais souberam que moradores escutaram movimentação de carros e tiros à noite na semana passada. Foi então que encontraram um boné com sangue e três pás.

Na manhã de 4 de junho, em novas buscas nas dunas da Guarda do Embaú, quatro PMs encontraram os corpos. O lugar fica a 200 metros das margens da estrada que leva à Guarda, ao lado do Rio da Madre e a cinco quilômetros do local em que o Astra foi abandonado. A polícia suspeita que os três foram executados nas dunas, e o carro levado para a Pinheira para despistar.

Fonte: Diogo Vargas | DIÁRIO CATARINENSE

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