A
demissão de uma funcionária do supermercado da Cotrijuí, loja situada próximo à
escola Ruyzão de Ijuí, que ocorreu hoje, 20, desencadeou uma espécie de
protesto por parte da equipe. A trabalhadora disse que teria sido vitima de
perseguição após reclamar da sobrecarga de atividades, visto que atuava na
padaria, porém por falta de funcionários realizava outras tarefas que não eram
de sua competência, inclusive de limpeza.
Segundo
ela, a alegação da direção da Cotrijuí é que ela incitava para fazer manifestação.
A funcionária ainda ressaltou que alguns trabalhadores do supermercado estão
faltando ao trabalho devido à atual situação e apenas procurou o direito de
expressão.
Devido
ao problema, a presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio de Ijuí, Rosane
Simon, esteve nesta tarde no supermercado. Ao se manifestar na Rádio Progresso,
Rosane Simon reclamou que não há muito diálogo com a diretoria da cooperativa e
que o supermercado próximo ao Ruyzão foi abandonado.
A
presidente dos comerciários inclusive frisou que os boatos quanto à venda do
mercado também deixam uma forte insegurança. Rosane Simon ainda enfatizou que a
direção da Cotrijuí está realizando outras demissões de funcionários da
cooperativa e apenas manda os trabalhadores procurar a Justiça.
A
reportagem da RPI procurou a direção da Redecoop, que dirige os supermercados,
que orientou contatar o departamento jurídico da Cotrijuí. Com isso, foi
possível conversar com o advogado Paulo Roberto de Medeiros. Ele disse que hoje
passou o dia resolvendo questões da cooperativa em Tenente Portela, por isso
não estava inteirado das situações. Disse que amanhã, 21, poderá repassar
informações mais exatas.
Por
outro lado, a RPI também manteve contato ontem com uma rede de supermercados
que estaria interessada em comprar o mercado da Cotrijuí das proximidades do
Ruyzão, no entanto a informação é que a gerência estava em reunião, sem
possibilidade de obter informação.
Fonte:
RPI – Rádio Progresso de Ijuí
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