sexta-feira, 14 de junho de 2013

RELATÓRIO APONTA POSSÍVEIS IRREGULARIDADES NO “MINHA CASA, MINHA VIDA” EM SANTA ROSA

Residencial Harmonia no Bairro Cruzeiro
   Residencial Harmonia no Bairro Cruzeiro

Famílias contempladas com moradias do Programa Federal Minha, Casa Minha Vida, de interesse social, com renda até R$ 1.600,00 reais, em Santa Rosa, estão vendendo ou alugando os imóveis, o que não é permitido. Enquanto isso, quem sonha e precisa de uma casa, faz fila na tentativa de garantir um imóvel.

O desejo de ter uma casa própria tem levado muitas pessoas por dia até a Secretaria Municipal de Habitação. Elas fazem a inscrição no CadÚnico, cadastro que garante a família de baixa renda o direito de participar de programas do governo federal. 

Segundo o Eng.º Fábio Fagundes, Presidente do Conselho Municipal de Habitação de Santa Rosa, “o Conselho, juntamente com a Secretaria Municipal de Habitação, solicitou a Caixa Econômica Federal que averiguasse as denúncias, e vistoriasse os imóveis para constatar a veracidade das mesmas, pois até o momento recebemos mais de dez denúncias sobre imóveis ocupados irregularmente”.

Fagundes disse ainda que “os imóveis onde forem constatadas irregularidades ( e ), apontadas pela CEF, deverão ser ocupados por novos mutuários, suplentes indicados pela Secretaria de Habitação através da aprovação do Conselho Municipal de Habitação”.

Segundo informações até o momento dois imóveis, os quais foram vistoriados e encontravam-se desocupados desde a sua entrega, foram destinados a novos mutuários, da lista de suplência deste programa habitacional da época.

Para garantir que o benefício chegue a quem realmente precisa o candidato tem que apresentar documentos pessoais e de comprovação de renda. A Secretaria Municipal de Habitação diz que mesmo os trabalhadores informais sem comprovação de renda passam por um crivo.

Quando uma família é contemplada com o programa ela não pode vender, ceder, nem alugar a casa por um período de dez anos. Caso isso ocorra, a Caixa Econômica Federal, responsável por apurar esse tipo de irregularidade, pode entrar com uma ação de reintegração de posse. 

Um cenário que realmente coloca em dúvida a real necessidade dessas pessoas que moram com ajuda do dinheiro o público, que na teoria deveria ser usado apenas com famílias em real estado de vulnerabilidade social.

Fonte: Noroeste Notícias

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