Defesa afirma que estudante de 26 anos desenvolveu
esquizofrenia na prisão.
Após ficar seis anos
internado no Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico de Santa Catarina,
em Florianópolis, acusado de assassinato, um estudante e pedreiro de 26 anos
foi absolvido pelo Tribunal do Júri.
A defesa do rapaz afirma que ele desenvolveu esquizofrenia na prisão em razão do suposto erro judicial de mantê-lo preso pelo crime que não cometeu.
A defesa do rapaz afirma que ele desenvolveu esquizofrenia na prisão em razão do suposto erro judicial de mantê-lo preso pelo crime que não cometeu.
O júri popular
aconteceu na quinta-feira. O jovem era acusado de participar da morte do
repositor Ciro Lopes de Carvalho, 22 anos, em junho de 2006, na Capital. Por 4
votos a 1, os jurados o consideraram inocente.
— Sem nunca ter
cometido crime algum, o rapaz permaneceu preso e depois ficou internado seis
anos no manicômio Judiciário. Houve uma sucessão de erros do Estado, que o
manteve preso sem provas contundentes. Ele foi colocado como laranja para
assumir crime que não cometeu — afirma o advogado que atuou no julgamento,
Cláudio Gastão da Rosa Filho.
De acordo com o
advogado, há laudos atestando que o jovem desenvolveu esquizofrenia por causa
da privação a que foi submetido.
O advogado afirma que ele foi incriminado por testemunhas secretas que afirmaram terem visto o suspeito roubando pertences pessoais da vítima. No decorrer do processo, os depoimentos foram desmentidos, diz Gastão.
O advogado afirma que ele foi incriminado por testemunhas secretas que afirmaram terem visto o suspeito roubando pertences pessoais da vítima. No decorrer do processo, os depoimentos foram desmentidos, diz Gastão.
O caso em questão teve
ampla repercussão em 2006. O corpo de Ciro foi encontrado enterrado no Morro da
Macumba, no Bairro Saco dos Limões, onde o rapaz inocentado também morava.
A família de Ciro contou na época que teria sido morto após cobrar dívida de dois relógios que havia vendido. Outras duas pessoas haviam sido presas pela polícia no caso, uma foi condenada e outra absolvida.
O estudante absolvido - o segundo nesta ação - está em casa com os pais e vai continuar o tratamento. O advogado disse que irá entrar com pedido de indenização contra o Estado.
A família de Ciro contou na época que teria sido morto após cobrar dívida de dois relógios que havia vendido. Outras duas pessoas haviam sido presas pela polícia no caso, uma foi condenada e outra absolvida.
O estudante absolvido - o segundo nesta ação - está em casa com os pais e vai continuar o tratamento. O advogado disse que irá entrar com pedido de indenização contra o Estado.
Fonte:
DIÁRIO CATARINENSE
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