Câmara
de Santa Maria foi invadida por manifestantes há três dias
Os vereadores da base governista divulgaram na
madrugada desta sexta-feira uma nota em que afirmam que só discutirão a pauta
de reivindicação dos manifestantes – que ocupam a Câmara de Vereadores de Santa
Maria há três dias – após a liberação do prédio público. Os parlamentares
solicitaram a desocupação voluntária da Casa e informaram que, caso a
solicitação não seja atendido, serão tomadas as medidas cabíveis – o que pode
significar um pedido de reintegração de posse na Justiça.
Em resposta, os manifestantes divulgaram uma nota, desconsiderando a solicitação dos vereadores. Para eles, o comunicado, divulgado via assessoria de imprensa da Câmara, não é uma posição oficial da Casa.
O grupo reivindica o afastamento de três vereadores da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga as mortes no incêndio da boate Kiss. O grupo também exige a exoneração do procurador jurídico da Casa, Robson Zinn.
O principal motivo da ocupação foi o vazamento da gravação de uma conversa entre dois vereadores que integram a CPI e um assessor. No áudio, com mais de 42 minutos, a presidente da comissão, Maria de Lourdes Castro (PMDB), o vice, Tavores Fernandes (DEM), e o assessor, que seria o autor da gravação, tece críticas à mudança de posicionamento da vereadora Sandra Rebelato (PP), relatora da CPI. Na gravação, o trio diz que a investigação não pode chegar ao secretário de Relações de Governo e Comunicação, Giovani Mânica, nem ao prefeito de Santa Maria, Cezar Schirmer.
Os vereadores analisaram o conteúdo do áudio com os líderes da manifestação e anunciaram que o caso será examinado pela Comissão de Ética. O advogado da Associação dos Familiares Sobreviventes da Tragédia da Boate Kiss (AVTSM), Jonas Stecca, pediu uma cópia do áudio, já repassado à Polícia Civil e ao Ministério Público.
O secretário municipal de Relações de Governo e Comunicação de Santa Maria, Giovani Mânica, emitiu uma nota à imprensa ainda na tarde de terça-feira. No comunicado, Mânica disse que irá ingressar com representação na Câmara para investigar a falta de decoro para cassação do parlamentar e prometeu "ir até as últimas conseqüências para apurar os fatos".
Audiências na Justiça prosseguem
Prosseguem nesta sexta-feira as audiências do processo criminal que julgará quatro réus pelas mortes no incêndio da boate Kiss em Santa Maria. A previsão é de que 13 pessoas sejam ouvidas hoje. Esse mesmo número de testemunhas prestaria depoimento ontem, mas, devido à longa duração dos relatos, cinco pessoas foram dispensadas e deverão falar em data ainda não definida.
Em resposta, os manifestantes divulgaram uma nota, desconsiderando a solicitação dos vereadores. Para eles, o comunicado, divulgado via assessoria de imprensa da Câmara, não é uma posição oficial da Casa.
O grupo reivindica o afastamento de três vereadores da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga as mortes no incêndio da boate Kiss. O grupo também exige a exoneração do procurador jurídico da Casa, Robson Zinn.
O principal motivo da ocupação foi o vazamento da gravação de uma conversa entre dois vereadores que integram a CPI e um assessor. No áudio, com mais de 42 minutos, a presidente da comissão, Maria de Lourdes Castro (PMDB), o vice, Tavores Fernandes (DEM), e o assessor, que seria o autor da gravação, tece críticas à mudança de posicionamento da vereadora Sandra Rebelato (PP), relatora da CPI. Na gravação, o trio diz que a investigação não pode chegar ao secretário de Relações de Governo e Comunicação, Giovani Mânica, nem ao prefeito de Santa Maria, Cezar Schirmer.
Os vereadores analisaram o conteúdo do áudio com os líderes da manifestação e anunciaram que o caso será examinado pela Comissão de Ética. O advogado da Associação dos Familiares Sobreviventes da Tragédia da Boate Kiss (AVTSM), Jonas Stecca, pediu uma cópia do áudio, já repassado à Polícia Civil e ao Ministério Público.
O secretário municipal de Relações de Governo e Comunicação de Santa Maria, Giovani Mânica, emitiu uma nota à imprensa ainda na tarde de terça-feira. No comunicado, Mânica disse que irá ingressar com representação na Câmara para investigar a falta de decoro para cassação do parlamentar e prometeu "ir até as últimas conseqüências para apurar os fatos".
Audiências na Justiça prosseguem
Prosseguem nesta sexta-feira as audiências do processo criminal que julgará quatro réus pelas mortes no incêndio da boate Kiss em Santa Maria. A previsão é de que 13 pessoas sejam ouvidas hoje. Esse mesmo número de testemunhas prestaria depoimento ontem, mas, devido à longa duração dos relatos, cinco pessoas foram dispensadas e deverão falar em data ainda não definida.
Os quatro réus – dois proprietários da casa
noturna, Elissando Spohr e Mauro Hoffmann, e dois integrantes da banda Gurizada
Fandangueira, Luciano Bonilha Leão e Marcelo Jesus dos Santos – são julgados
pelas 242 mortes decorrentes do incêndio na boate Kiss, em 27 de janeiro. Eles
respondem por tentativa de homicídio e homicídio qualificado.
Os trabalhos são conduzidos pelo juiz da 1ª Vara Criminal de Santa Maria, Ulysses Fonseca Louzada. A série de oitivas começou na quarta-feira. Novos depoimentos estão marcados para 9 e10 de julho.
Fonte: Correio do Povo e Rádio Guaíba
Os trabalhos são conduzidos pelo juiz da 1ª Vara Criminal de Santa Maria, Ulysses Fonseca Louzada. A série de oitivas começou na quarta-feira. Novos depoimentos estão marcados para 9 e10 de julho.
Fonte: Correio do Povo e Rádio Guaíba
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