Técnico não aceitava ordens de assessor de futebol,
o que desgastou relacionamento com Koff
Luxemburgo teve atrito com assessor do departamento futebol do GrêmioFoto: Bruno Alencastro / Agencia RBS
O contexto que culminou na queda de Vanderlei Luxemburgo no Grêmio,
além dos fracos resultados na temporada, inclui um atrito entre o treinador e o
assessor de futebol Marcos Chitolina. Embora o presidente Fábio Koff faça
questão de dizer que a decisão foi tomada de forma "madura",
o relacionamento entre a diretoria e o técnico chegou a um nível extremo de
desgaste.
O que evidencia isso é um episódio ocorrido nas
últimas 48 horas, no qual Luxemburgo desacatou uma ordem direta de Chitolina,
considerado uma "voz direta" de Koff no vestiário. O assessor de
futebol pediu ao técnico que poupasse o atacante Welliton no jogo-treino contra
o Caxias, neste sábado. O Spartak Moscou, que emprestou o atleta até o final do
ano, recebeu proposta para negociar o jogador e comunicou o clube sobre isso.
Luxemburgo, entretanto, não deu ouvidos. Falou a Chitolina que só deixaria Welliton de fora caso ouvisse a ordem diretamente do presidente, o que não ocorreu. Resultado: Welliton se apresentou normalmente ao clube neste sábado e atuou normalmente no amistoso vencido por 1 a 0 pela equipe tricolor.
A partir daí, a pressão pela queda de Luxemburgo, que já ocorria por parte de membros do Conselho de Administração desde a eliminação na Libertadores, frente ao Santa Fe, se intensificou dentro do departamento de futebol. Uma reunião na noite desta sexta entre Koff, Chitolina e o executivo de futebol Rui Costa definiu a saída do treinador.
Outro ponto que também teria gerado atrito é o fato de a diretoria definir que a intertemporada ocorreria no Olímpico. O treinador ficou contrariado com a decisão, visto que já tinha programado com parceiros de fora do estado (Atibaia, Londrina e Foz do Iguaçu) a estadia da equipe longe de Porto Alegre durante os 15 dias de trabalho.
Luxemburgo, entretanto, não deu ouvidos. Falou a Chitolina que só deixaria Welliton de fora caso ouvisse a ordem diretamente do presidente, o que não ocorreu. Resultado: Welliton se apresentou normalmente ao clube neste sábado e atuou normalmente no amistoso vencido por 1 a 0 pela equipe tricolor.
A partir daí, a pressão pela queda de Luxemburgo, que já ocorria por parte de membros do Conselho de Administração desde a eliminação na Libertadores, frente ao Santa Fe, se intensificou dentro do departamento de futebol. Uma reunião na noite desta sexta entre Koff, Chitolina e o executivo de futebol Rui Costa definiu a saída do treinador.
Outro ponto que também teria gerado atrito é o fato de a diretoria definir que a intertemporada ocorreria no Olímpico. O treinador ficou contrariado com a decisão, visto que já tinha programado com parceiros de fora do estado (Atibaia, Londrina e Foz do Iguaçu) a estadia da equipe longe de Porto Alegre durante os 15 dias de trabalho.
Fonte: Adriano de
Carvalho e Marco Antonio Souza | ZHESPORTES
Nenhum comentário:
Postar um comentário