Grupo depredou
bancos, saqueou lojas e pichou patrimônio público e privado
Crédito: Ricardo Giusti
O Centro de Porto Alegre foi dominado pelo
caos, violência e depredações sem controle na noite desta segunda-feira após
duas horas de manifestação pacífica iniciada, com chuva, às 18h, em frente à
Prefeitura da Capital. Uma minoria de vândalos, em grupos esparsos como nas
manifestações anteriores, mais uma vez se impôs e desgostou a maioria, cujos
gritos de “vandalismo não” foram desconsiderados. Mais de 80 pessoas foram
presas e pelo menos dois policiais se feriram.
• Manifestantes e polícia entram em confronto
Um confronto se iniciou entre os próprios manifestantes na Esquina Democrática, o que gerou dispersão, correria e atropelos por diversas vezes. O saque de uma loja na Borges de Medeiros fez a Brigada Militar (BM) agir. Foram lançadas bombas de gás lacrimogêneo, por um lado, e pedras pelo outro. O confronto cresceu, virou embate. Antes, um grupo isolado saiu por ruas da Cidade Baixa promovendo quebra-quebra.
No perímetro delimitado entre as ruas Siqueira Campos e Duque de Caxias e Marechal Floriano e General Câmara o cheiro do gás lacrimogêneo era muito forte devido à disputa por espaços entre manifestantes e BM. Para os que protestavam, a BM não economizou bombas de gás. A ação mostrou a adoção de uma estratégia mais ativa dos policiais, mas havia explicação: as esquinas da Borges com Riachuelo, Jerônimo Coelho e Duque de Caxias foram bloqueadas pelos policiais diante do anúncio nas redes sociais de que a marcha iria passar pelo Palácio Piratini.
• Manifestantes e polícia entram em confronto
Um confronto se iniciou entre os próprios manifestantes na Esquina Democrática, o que gerou dispersão, correria e atropelos por diversas vezes. O saque de uma loja na Borges de Medeiros fez a Brigada Militar (BM) agir. Foram lançadas bombas de gás lacrimogêneo, por um lado, e pedras pelo outro. O confronto cresceu, virou embate. Antes, um grupo isolado saiu por ruas da Cidade Baixa promovendo quebra-quebra.
No perímetro delimitado entre as ruas Siqueira Campos e Duque de Caxias e Marechal Floriano e General Câmara o cheiro do gás lacrimogêneo era muito forte devido à disputa por espaços entre manifestantes e BM. Para os que protestavam, a BM não economizou bombas de gás. A ação mostrou a adoção de uma estratégia mais ativa dos policiais, mas havia explicação: as esquinas da Borges com Riachuelo, Jerônimo Coelho e Duque de Caxias foram bloqueadas pelos policiais diante do anúncio nas redes sociais de que a marcha iria passar pelo Palácio Piratini.
Saques
a lojas
Aos saqueadores, a manifestação proporcionou oportunidades. Em ruas paralelas à Borges, como Marechal Floriano, Vigário José Inácio, Doutor Flores, Andradas e suas transversais, dezenas de vândalos — a maioria com o rosto encoberto — aproveitaram a ausência policial. Forçaram e arrebentaram portas de estabelecimentos comerciais. Em torno de 21h, a Polícia ganhou reforços: ônibus com PMs, tropa de choque e motos chegaram ao local da batalha, ampliada depois às esquinas da Borges com Salgado Filho, Riachuelo e Duque.
De acordo com o coronel Alfeu Freias, do Comando de Policiamento da Capital, um dos presos no Centro levava na mochila uma televisão LCD furtada. Diversos produtos da loja O Boticário da avenida Salgado Filho também foram levados – parte foi recuperada logo em seguida.
Caminhada começou pacífica
Três horas antes, na frente da prefeitura, o protesto começou com carro de som, bandeiras do PC do B, PSTU, Cpers-Sindicato do Rio Grande do Sul e do Brasil e muitos cartazes contra a aprovação da PEC 37, corrupção, por mais saúde, educação, investigação das irregularidades nas obras da Copa do Mundo, fim do foro privilegiado e outras bandeiras. Seguiu da Borges até as avenidas Mauá, Loureiro da Silva e retorno à Borges. Manifestantes obtiveram apoio quando entoavam “quem apoia pisca a luz”. Em muitos apartamentos as luzes foram ligadas e desligadas.
Aos saqueadores, a manifestação proporcionou oportunidades. Em ruas paralelas à Borges, como Marechal Floriano, Vigário José Inácio, Doutor Flores, Andradas e suas transversais, dezenas de vândalos — a maioria com o rosto encoberto — aproveitaram a ausência policial. Forçaram e arrebentaram portas de estabelecimentos comerciais. Em torno de 21h, a Polícia ganhou reforços: ônibus com PMs, tropa de choque e motos chegaram ao local da batalha, ampliada depois às esquinas da Borges com Salgado Filho, Riachuelo e Duque.
De acordo com o coronel Alfeu Freias, do Comando de Policiamento da Capital, um dos presos no Centro levava na mochila uma televisão LCD furtada. Diversos produtos da loja O Boticário da avenida Salgado Filho também foram levados – parte foi recuperada logo em seguida.
Caminhada começou pacífica
Três horas antes, na frente da prefeitura, o protesto começou com carro de som, bandeiras do PC do B, PSTU, Cpers-Sindicato do Rio Grande do Sul e do Brasil e muitos cartazes contra a aprovação da PEC 37, corrupção, por mais saúde, educação, investigação das irregularidades nas obras da Copa do Mundo, fim do foro privilegiado e outras bandeiras. Seguiu da Borges até as avenidas Mauá, Loureiro da Silva e retorno à Borges. Manifestantes obtiveram apoio quando entoavam “quem apoia pisca a luz”. Em muitos apartamentos as luzes foram ligadas e desligadas.
Fonte: Correio do Povo
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