Trabalhadores rejeitam acordo e mantêm
paralisação na Carris
Crédito: Vinicius Roratto
Crédito: Vinicius Roratto
Os
funcionários da Carris rejeitaram, no fim da tarde desta sexta-feira, o acordo
estabelecido entre empresa, prefeitura e sindicato para o fim da paralisação. Os
trabalhadores avaliaram a oferta em assembleia dos trabalhadores, na garagem da
empresa pública no bairro Partenon, e contrariaram todas as expectativas de um
fim para a manifestação que prejudica grande parte do transporte coletivo em Porto
Alegre.
O acordo previa parcelamento de um abono-prêmio, de cerca de R$ 800. Metade do valor deve ser depositado em 5 de dezembro e o restante em 15 de janeiro. Se as datas fossem descumpridas, a multa prevista era de 20%. A Carris também se comprometeu a abonar o ponto pelo dia não trabalhado e a retirar a ação de ilegalidade e abusividade da paralisação, ajuizada pela manhã no Tribunal Regional do Trabalho (TRT).
O prefeito José Fortunati admitiu erro na data anunciada para o abono, já que o pagamento depende de uma avaliação do trabalho realizado entre 1º de janeiro e 31 de dezembro. "Não tem como fazer um pagamento anterior à avaliação das metas", desculpou-se. O secretário-geral do Sindicado dos Rodoviários de Porto Alegre, Jarbas Franco, questionou a alegação. "Há dez dias eles reafirmaram que pagariam hoje", garantiu.
Ele sustenta que o prêmio é só um dos motivos da paralisação. A categoria, acrescentou o sindicalista, pede melhores condições de trabalho. Segundo o sindicato, apenas 10% dos ônibus da Carris foram postos nas ruas, desde as 7h desta sexta-feira. Diariamente, os veículos da empresa atendem a cerca de 300 mil pessoas. O protesto pegou os moradores de surpresa. Entre as reivindicações dos funcionários da Carris, estão o excesso de cargos de confiança na empresa pública; sucateamento da frota e das oficinas; falta de segurança para motoristas, cobradores e passageiros; uniformes de má qualidade; e falta de condições para cumprimento dos horários.
A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) assegurou que as linhas T1, T4, T6, T8 e T11 da Carris irão operar, por meio da frota extra de ônibus, até o fim da greve dos funcionários da empresa. A afirmação é do diretor-presidente Vanderei Capellari. A medida irá suprir 80% da demanda destas linhas. Conforme Capellari, 172 coletivos reservas das empresas Unibus, Conorte e STS foram deslocados para atender a população. A manutenção destas linhas foi decida após análise técnica.
Capelari explicou, ainda, que durante a paralisação dos servidores os táxi lotação poderão transportar passageiros em pé. Assim, os veículos que já transportam até 21 clientes sentados estarão liberados para abrigar mais dez em pé.
O acordo previa parcelamento de um abono-prêmio, de cerca de R$ 800. Metade do valor deve ser depositado em 5 de dezembro e o restante em 15 de janeiro. Se as datas fossem descumpridas, a multa prevista era de 20%. A Carris também se comprometeu a abonar o ponto pelo dia não trabalhado e a retirar a ação de ilegalidade e abusividade da paralisação, ajuizada pela manhã no Tribunal Regional do Trabalho (TRT).
O prefeito José Fortunati admitiu erro na data anunciada para o abono, já que o pagamento depende de uma avaliação do trabalho realizado entre 1º de janeiro e 31 de dezembro. "Não tem como fazer um pagamento anterior à avaliação das metas", desculpou-se. O secretário-geral do Sindicado dos Rodoviários de Porto Alegre, Jarbas Franco, questionou a alegação. "Há dez dias eles reafirmaram que pagariam hoje", garantiu.
Ele sustenta que o prêmio é só um dos motivos da paralisação. A categoria, acrescentou o sindicalista, pede melhores condições de trabalho. Segundo o sindicato, apenas 10% dos ônibus da Carris foram postos nas ruas, desde as 7h desta sexta-feira. Diariamente, os veículos da empresa atendem a cerca de 300 mil pessoas. O protesto pegou os moradores de surpresa. Entre as reivindicações dos funcionários da Carris, estão o excesso de cargos de confiança na empresa pública; sucateamento da frota e das oficinas; falta de segurança para motoristas, cobradores e passageiros; uniformes de má qualidade; e falta de condições para cumprimento dos horários.
A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) assegurou que as linhas T1, T4, T6, T8 e T11 da Carris irão operar, por meio da frota extra de ônibus, até o fim da greve dos funcionários da empresa. A afirmação é do diretor-presidente Vanderei Capellari. A medida irá suprir 80% da demanda destas linhas. Conforme Capellari, 172 coletivos reservas das empresas Unibus, Conorte e STS foram deslocados para atender a população. A manutenção destas linhas foi decida após análise técnica.
Capelari explicou, ainda, que durante a paralisação dos servidores os táxi lotação poderão transportar passageiros em pé. Assim, os veículos que já transportam até 21 clientes sentados estarão liberados para abrigar mais dez em pé.
Fonte:
Correio do Povo e Rádio Guaíba