Mais de 300 mil pessoas se reuniram na noite deste sábado na Praça do Estado, em Tel Aviv - Menahem Kahana / AFP
Ao menos 400 mil pessoas protestaram na noite deste sábado no centro de Tel Aviv e em outras 15 cidades do país contra a "injustiça social" e o alto custo de vida em Israel, segundo a imprensa israelense. Os três canais de televisão estimaram que o número de manifestantes superou o registrado no grande movimento de 6 de agosto passado, quando 300 mil pessoas protagonizaram o maior protesto social da história de Israel.
O epicentro do protesto deste sábado foi a Praça do Estado,em Tel Aviv , onde se reuniram mais de 300 mil pessoas, segundo as emissoras. Outros 100 mil manifestantes se concentraram em diversas cidades, incluindo 30 mil em Jerusalém, diante da residência do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, e outras 30 mil em Haifa.
— Disseram que o movimento estava estancado, mas esta noite provamos o contrário. Nós, novos israelenses, estamos determinados a seguir lutando por uma sociedade mais justa e melhor, mas sabemos que o caminho será longo e difícil — declarou Itzik Shmuli, um dos líderes do protesto.
Os manifestantes, na maioria jovens, gritavam: "o povo exige justiça social".
— Vamos provar que este movimento não está enterrado, que o povo está disposto a sair às ruas por justiça social, por habitação acessível, por educação e saúde públicas. É preciso manter a pressão sobre Benjamin Netanyahu, não podemos recuar — Stav Shafir, outro líder da manifestação.
O movimento exige um estado voltado ao bem-estar social e denuncia que nos últimos 20 anos o financiamento público de residências populares quase desapareceu no país, o que disparou os preços do aluguéis, especialmenteem Tel Aviv.
Netanyahu criou uma comissão para examinar uma série de reformas, mas o movimento teme que seja uma jogada para ganhar tempo e esvaziar os protestos.
O epicentro do protesto deste sábado foi a Praça do Estado,
— Disseram que o movimento estava estancado, mas esta noite provamos o contrário. Nós, novos israelenses, estamos determinados a seguir lutando por uma sociedade mais justa e melhor, mas sabemos que o caminho será longo e difícil — declarou Itzik Shmuli, um dos líderes do protesto.
Os manifestantes, na maioria jovens, gritavam: "o povo exige justiça social".
— Vamos provar que este movimento não está enterrado, que o povo está disposto a sair às ruas por justiça social, por habitação acessível, por educação e saúde públicas. É preciso manter a pressão sobre Benjamin Netanyahu, não podemos recuar — Stav Shafir, outro líder da manifestação.
O movimento exige um estado voltado ao bem-estar social e denuncia que nos últimos 20 anos o financiamento público de residências populares quase desapareceu no país, o que disparou os preços do aluguéis, especialmente
Netanyahu criou uma comissão para examinar uma série de reformas, mas o movimento teme que seja uma jogada para ganhar tempo e esvaziar os protestos.
Fonte: ZERO HORA, com informações da AFP
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