John Deere prometeu manter a política de investimentos no Estado e em Horizontina
Crédito: Pável Bauken / Especial CP
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A John Deere anunciou nesta sexta a demissão de 104 funcionários da fábrica de Horizontina em setembro. A empresa justificou a medida porque está reestruturando a área de operações da unidade para aumentar a eficiência e manter a competitividade do negócio. A John Deere prometeu manter a política de investimentos no Estado e em Horizontina. Atualmente , a fábrica tem 2 mil funcionários.
O Sindicato dos Metalúrgicos de Horizontina se mostrou surpreso com as demissões. O presidente da entidade, Irineu Schöninger, disse que a classe esperava o contrário: “sabíamos de um aumento na produção no mês de setembro e, devido a isto, esperávamos contratações”. Ele detalha que até o mês de agosto a planta produzia 11 colheitadeiras por dia, em um turno de trabalho, e neste mês seriam dois turnos, para a produção de 16 colheitadeiras/dia: “é contraditória as demissões. No momento em que se anuncia aumento na produção, se demite 104 funcionários. Deve haver outro motivo, ou o pessoal que ficou vai ter que trabalhar dobrado”.
Irineu diz ainda que muitos dos demitidos são portadores de doenças ocupacionais e, segundo acordo entre empresa e sindicato, nestes casos os funcionários não podem ser demitidos. Ainda na tarde de hoje metalúrgicos se reuniram com advogados do Sindicato para planejar ações de defesa dos ex-funcionários. O presidente diz ainda que quem ficou empregado, pode não resistir à um grande ritmo de trabalho.
Em abril, 230 funcionários da linha de produção da planta de Horizontina foram desligados. Em nota, a empresa informou que foi uma ação necessária na adequação de sustentabilidade dos negócios, acentuada pela insegurança do mercado argentino. A John Deere exporta plantadeiras e colheitadeiras para o país vizinho.
Na época, o Sindicato dos Metalúrgicos de Horizontina e a empresa estavam em negociações, mas não houve acordo. O sindicato defendia a hipótese de suspensões, desde que os funcionários tivessem um ano de estabilidade após o período, o que foi negado pela empresa.
O Sindicato dos Metalúrgicos de Horizontina se mostrou surpreso com as demissões. O presidente da entidade, Irineu Schöninger, disse que a classe esperava o contrário: “sabíamos de um aumento na produção no mês de setembro e, devido a isto, esperávamos contratações”. Ele detalha que até o mês de agosto a planta produzia 11 colheitadeiras por dia, em um turno de trabalho, e neste mês seriam dois turnos, para a produção de 16 colheitadeiras/dia: “é contraditória as demissões. No momento em que se anuncia aumento na produção, se demite 104 funcionários. Deve haver outro motivo, ou o pessoal que ficou vai ter que trabalhar dobrado”.
Irineu diz ainda que muitos dos demitidos são portadores de doenças ocupacionais e, segundo acordo entre empresa e sindicato, nestes casos os funcionários não podem ser demitidos. Ainda na tarde de hoje metalúrgicos se reuniram com advogados do Sindicato para planejar ações de defesa dos ex-funcionários. O presidente diz ainda que quem ficou empregado, pode não resistir à um grande ritmo de trabalho.
Em abril, 230 funcionários da linha de produção da planta de Horizontina foram desligados. Em nota, a empresa informou que foi uma ação necessária na adequação de sustentabilidade dos negócios, acentuada pela insegurança do mercado argentino. A John Deere exporta plantadeiras e colheitadeiras para o país vizinho.
Na época, o Sindicato dos Metalúrgicos de Horizontina e a empresa estavam em negociações, mas não houve acordo. O sindicato defendia a hipótese de suspensões, desde que os funcionários tivessem um ano de estabilidade após o período, o que foi negado pela empresa.
Fonte: Felipe Dorneles / Correio do Povo
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