O prefeito de Charqueadas, Davi Gilmar de Abreu Souza, está descontente com a transferência de apenados provisórios do Presídio Central de Porto Alegre para as casas prisionais do município, que fica na região Carbonífera do Rio Grande do Sul. “Estão transformando a nossa cidade em um depósito de presos. Quero o bom senso das autoridades do Judiciário e da Secretária Estadual de Segurança para que encontrem uma alternativa para o problema”, disse o prefeito em entrevista à Rádio Guaíba. “Queremos mais respeito com Charqueadas”, completou. A medida é uma alternativa à decisão da Justiça de interditar a casa prisional da Capital.
Souza informou que das cinco mil pessoas que cumprem pena em Charqueadas, apenas 50 são moradoras do município. Na opinião dele, outras cidades gaúchas devem receber os detentos do Central. “Charqueadas sempre é usada como a tábua de salvação do Estado. Está na hora de outros municípios darem a sua contribuição”, reclamou Souza. O prefeito pediu uma audiência, ainda para esta semana, com autoridades do Estado em busca de uma alternativa para o problema. “A população da cidade está alarmada com o risco que a transferência de presidiários diariamente traz”, relatou.
Procurado pela reportagem, o juiz Alexandre de Souza Pacheco, da Vara de Execuções Criminais da Capital, reconheceu que o prefeito de Charqueadas tem razão em reclamar, mas ponderou que a situação do Presídio Central é muito grave. “O Central está à beira de um colapso e a Susepe não tem uma alternativa a curto prazo”, disse Pacheco. Ele explicou que a situação de Charqueadas será monitorada diariamente e não descartou também a interdição das casas do município.
O superintendente da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), Gelson Treiesleben, admitiu carência de 9 mil vagas prisionais no Estado. Segundo ele, o governo está trabalhando para resolver o problema, mas as obras em penitenciárias são demoradas. “Estamos trabalhando com seriedade. As coisas não acontecem da noite para o dia”, disse. Treiesleben informou que, até o final do ano, devem ser abertos cerca de mil espaços para detentos. Ele reconheceu, no entanto, as más condições do Presídio Central. “As pessoas estão em péssimas condições. Isso nós também não negamos.”
Souza informou que das cinco mil pessoas que cumprem pena em Charqueadas, apenas 50 são moradoras do município. Na opinião dele, outras cidades gaúchas devem receber os detentos do Central. “Charqueadas sempre é usada como a tábua de salvação do Estado. Está na hora de outros municípios darem a sua contribuição”, reclamou Souza. O prefeito pediu uma audiência, ainda para esta semana, com autoridades do Estado em busca de uma alternativa para o problema. “A população da cidade está alarmada com o risco que a transferência de presidiários diariamente traz”, relatou.
Procurado pela reportagem, o juiz Alexandre de Souza Pacheco, da Vara de Execuções Criminais da Capital, reconheceu que o prefeito de Charqueadas tem razão em reclamar, mas ponderou que a situação do Presídio Central é muito grave. “O Central está à beira de um colapso e a Susepe não tem uma alternativa a curto prazo”, disse Pacheco. Ele explicou que a situação de Charqueadas será monitorada diariamente e não descartou também a interdição das casas do município.
O superintendente da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), Gelson Treiesleben, admitiu carência de 9 mil vagas prisionais no Estado. Segundo ele, o governo está trabalhando para resolver o problema, mas as obras em penitenciárias são demoradas. “Estamos trabalhando com seriedade. As coisas não acontecem da noite para o dia”, disse. Treiesleben informou que, até o final do ano, devem ser abertos cerca de mil espaços para detentos. Ele reconheceu, no entanto, as más condições do Presídio Central. “As pessoas estão em péssimas condições. Isso nós também não negamos.”
Fonte: Correio do Povo e Rádio Guaíba
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