segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Divulgados os nomes dos presos na operação da Polícia Civil no interior de Mormaço


Todos os sete presos e o bandido morto tinham vasta ficha criminal

Divulgados os nomes dos presos na operação da Polícia Civil no interior de Mormaço

A quadrilha presa no interior do Mormaço, na madrugada deste domingo, 07, tinha extensa ficha criminal. De acordo com a Polícia Civil, os oitos bandidos já haviam cumprido pena no sistema prisional gaúcho. Alguns até estavam foragidos, como o líder do bando, Ronaldo Bandeira Mack, 39 anos, que foi morto durante a ação.

Na operação foram presos Leandro Martins Borchartt (35), Jonatha Rosa da Cruz (34), Fabiano Bueno (44), Julio Cezar da Costa (35), Diego de Carvalho Fontinel (27), Luciano Bischof Comper (38), Leandro de Carvalho Fontinel (24). Ainda durante a ação, dois adolescentes foram apreendidos. Eles são naturais da região de Soledade e trabalhavam para o bando como olheiros, passando informações privilegiadas.

Exímio conhecedor de explosivos, Ronaldo Bandeira Mack, 39 anos, era o homem número 1 na procura do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). "A partir de agora, vai diminuir tanto o número de roubo a banco quanto a carros-fortes", afirma o delegado do Deic, Joel Wagner. Ainda de acordo com ele, a prisão dos oitos bandidos foi fruto de uma investigação complexa porque os criminosos não deixavam pistas. "Eles usavam toucas-ninja, luvas e praticamente não se comunicavam durante os ataques", destaca.

Veja o perfil dos oito criminosos

Leandro Martins Borchartt, 35 anos, natural de Porto Alegre, é irmão de Marcos Antônio Borchartt, conhecido como Marcão, parceiro de Seco, o assaltante de banco mais conhecido do Estado. Tinha vasta experiência em roubos. Era foragido da Justiça desde 23 de maio de 2015, quando fugiu do Instituto Penal Irmão Miguel Dario, na Capital.

Ronaldo Bandeira Mack, 39 anos, embora seja natural de Canoas, articulava suas ações a partir de Novo Hamburgo. Ele morreu durante o confronto com a Polícia. Estava foragido do sistema prisional desde 3 de janeiro de 2015. Era especialista em ataques com explosivos e dominava a técnica de assaltos a carros-fortes. O bandido era o líder da quadrilha. Teve envolvimento com a tentativa de um ataque a uma agência bancária em Nova Hartz, em maio do ano passado, quando a polícia frustou a ação dos bandidos, e com o ataque a um carro-forte em Nova Petrópolis, no mês de agosto de 2015. Tinha histórico também por roubo a mão armada.

Jonatha Rosa da Cruz, 34 anos, era natural de Gravataí. Tinha antecedentes por tráfico de drogas e estava em liberdade condicional. No dia 4 de fevereiro foi a última vez que se apresentou à Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe), atestando como endereço fixo o bairro Morada do Vale II.

Fabiano Bueno, 44 anos, natural de Soledade. O único do bando que não tinha ligações diretas com o Vale dos Sinos. Dono do sítio localizado do interior de Mormaço, Bueno tinha a responsabilidade de organizar a logística dos assaltos, além de fornecer dicas sobre as características da região. Estava em liberdade desde 2008 e tinha antecedentes por receptação, adulteração de veículo e tentativa de homicídio.

Julio Cezar da Costa, 35 anos, natural de Esteio. Estava em liberdade desde 2010. Conforme a polícia, não tinha antecedentes por assaltos a banco, no entanto, o Deic suspeitava de seu envolvimento com este tipo de crime há bastante tempo.

Diego de Carvalho Fontinel, 27 anos, e Leandro de Carvalho Fontinel, 24 anos. Os irmãos são naturais de Canoas. A dupla tinha antecedentes por tráfico de drogas. Leandro foi preso pelo Departamento de Investigações sobre Narcóticos (Denarc) no ano passado. Além disso, há envolvimento de Leandro com o tráfico internacional de armas, especialmente de fuzis que eram buscados no Uruguai.

Luciano Bischof Comper, 38 anos, conhecido como Peru, é natural da região de Cachoeirinha e Gravataí. É especialista em abrir cofres de banco. Em maio 2014, ele foi preso em Santa Catarina, em uma operação conjunta entre as polícias dos dois estados. Na época, Comper realizou ataques a agências catarinenses e já articulava ações criminosas no Paraná. No final de 2015 conquistou a liberdade provisória e rapidamente se reuniu ao bando liderado por Ronaldo Mack.

As informações são do Jornal NH.

ROGÉRIO MACHADO BLOG

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