MP, Decon, Procon-RS, SES, SEAPI e Vigilância
Sanitária Municipal atuaram na operação
A
proprietária do Mercado Wittman foi presa pela atuação da Força-Tarefa do
Programa Segurança Alimentar ocorrida em Machadinho nesta terça-feira, 07. O
principal motivo da prisão, além das péssimas condições de higiene do local,
foi a venda de carne clandestina. O local foi totalmente interditado pela Vigilância
Sanitária Municipal em virtude de que praticamente metade dos produtos à venda
estavam vencidos, alguns desde 2007. Foram encontradas, também, carnes e
bebidas sem procedência, exposição de medicamentos para comercialização, além
de problemas na temperatura de conservação de alimentos, fezes de ratos,
baratas e sujeira. No total, foi apreendida 1,4 tonelada de produtos. Para a
desinterdição do local, a proprietária terá de sanar todas as irregularidades.
Outros
440 quilos de produtos alimentícios, a maioria em virtude de falta de
procedência ou data de validade vencida, foram apreendidos nos mercados Sid e
Piloneto. Nesses locais, também houve problemas em relação à temperatura de
conservação de alimentos.
Participaram
da operação, além do MP e Vigilância Sanitária Municipal, as Secretarias
Estaduais da Saúde e da Agricultura, a Delegacia do Consumidor e o Procon
Estadual. Estiveram presentes na ação os promotores de Justiça Alcindo Luz
Bastos da Silva Filho, do Gaeco Segurança Alimentar, e André Daroco Pinto, da
Promotoria de Justiça de São José do Ouro.
Pão de queijo vencido estava para venda no
mercado Wittman
Medicamentos estavam dispostos à venda no
mercado interditado
Carne sem data de produção e validade
Produto vencido em 2007
Fonte:
Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul
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