Político usou
R$ 16,6 milhões para fins indevidos durante cargo de presidente da Agehab
Deputado Carlos Marun é suspeito de improbidade
administrativa no MS
Foto: Alex Ferreira / Câmara dos Deputados / CP
O
deputado Carlos Marun (PMDB-MS) é suspeito de cometer improbidade
administrativa no cargo de presidente da Agência de Habitação Popular de Mato
Grosso do Sul (Agehab), segundo informações publicadas nesta terça-feira pelo
jornal Estado de São Paulo. O político, que foi relator da CPI mista da JBS
teria utilizado recursos financeiros estimados em R$ 16,6 milhões para outros
fins que não a administração pública. Além dele, outros 13 réus também foram
acusados.
Em entrevista para o Estado de
São Paulo, Marun negou as denúncias: “Estou me defendendo, e tenho certeza de que
o processo resultará na minha absolvição”, disse o deputado. O processo tramita
na 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos, Individuais Homogêneos da Justiça de
Mato Grosso do Sul desde junho de 2013 e está em fase de recebimento de
contestação dos réus Carlos Eduardo Xavier Marun, Agehab, a empresa Dighito
Brasil, e outros 11 denunciados. Os advogados dos envolvidos pedem a anulação
da ação.
Marun teve destaque na Câmara dos Deputados
quando integrou a tropa de choque do deputado Eduardo Cunha, preso e condenado
na Operação Lava Jato. Licenciou-se para secretário a pedido do governador
peemedebista André Pucinelli (2007-2014). Em junho de 2013, o Ministério
Público Estadual denunciou a Agehab por "má-fé" ao desrespeitar a
conduta de realização de concursos públicos no que tangia preenchimento de
cargos.
Fonte: Correio do Povo
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