São mais de 200 processos contra Dal Agnol
Dinheiro apreendido
durante Operação Carmelina (Créditos: Divulgação)
O
Ministério Público, por meio dos promotores de Justiça Marcelo Juliano Silveira
Pires e Álvaro Luiz Poglia, permanece confiante na modificação da decisão
monocrática do ministro do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio Mello, que
concedeu liminar em habeas corpus e determinou a suspensão dos trâmites de mais
de 80 ações penais contra o advogado Maurício Dal Agnol.
A decisão determinou a suspensão até o pronunciamento final da
1ª Turma do STF. Enquanto isso, o MP seguirá na apresentação de denúncias
relativas a cerca de 200 inquéritos policiais com indiciamento contra o
advogado.
Com efeito, a decisão monocrática do relator causa estranheza
por divergir do argumento elencado pelo próprio ministro em outra medida
(Habeas Corpus), bem como dos acórdãos denegatórios e unânimes proferidos
anteriormente por órgãos colegiados do TJRS e do Superior Tribunal de Justiça.
“Nesse passo, respeitando os limites impostos pela provisória
decisão monocrática do ministro da Suprema Corte, o MP continuará, no
desempenho de seu mister, a propor a justa e proporcional responsabilização
criminal de todos aqueles que, a partir do desencadear da Operação Carmelina,
revelaram-se atores de um perverso esquema imposto para a obtenção de
milionárias e indevidas vantagens financeiras em prejuízo de, em sua maioria,
pessoas humildes e idosas”, ressaltam os promotores de Justiça.
Ainda não há data prevista para o julgamento do habeas corpus
pela 1ª turma do STF. O processo está, atualmente, em carga com o MPF, para
manifestar seu parecer sobre a liminar concedida. A defesa alegou suspeição da
juíza titular e impedimento do juiz substituto em primeira instância. No
entanto, o TJ e o STJ, de forma unânime, não entenderam que havia motivos para
tal.
Na primeira análise do habeas corpus pelo STF, o ministro Marco
Aurélio Mello já havia sinalizado que também compreendia não haver suspeição ou
impedimento, decisão que agora modificou.
Fonte: Ministério
Público - Rádio Uirapuru | Passo Fundo
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