Dividida do
lateral do Inter com Bolaños acarretou grave lesão de Bolaños
Confirmada a pena, William está fora do Gauchão
| Foto: Mauro Schaefer
O lateral-direito colorado William foi suspenso pelo Tribunal de Justiça
Desportiva (TJD) por seis jogos em decorrência do lance com Bolaños, no
Gre-Nal 409. A dividida causou fraturas na face do jogador equatoriano. Cabe
recurso à decisão, mas, se não revertida, o jogador do Inter fica fora do
Gauchão – o clube jogará, no máximo, cinco partidas.
O zagueiro Paulão também foi julgado e condenado a um jogo de suspensão,
por ter sido expulso no clássico. A suspensão já foi cumprida. Também julgado
por conta de delimitar uma área técnica de tamanho inferior aos colorados, o
Grêmio foi advertido. Foram cerca de quatro horas de julgamento, que ainda
avaliará atitude hostil de William e Marcelo Oliveira, e de Pedro Geromel – que
na sequência foi absolvido. As penas definidas valem apenas para o Campeonato
Gaúcho.
“Achamos uma punição muito pesada. Foi demonstrado que não houve
intenção do atleta”, comentou o advogado colorado Rogério Pastl. Segundo ele, a
defesa colorada tem três dias para entrar com um recurso. O Inter também estuda
entrar com um pedido de efeito suspensivo do julgamento, o que iria liberar o
jogador para atuar. William, que assistiu o julgamento no TJD, deixou o
local sem conversar com a imprensa.
Em um segundo processo, por ato hostil, o auditor Marcelo Maineri pediu
a extinção da ação. O auditor Juliano Milani seguiu a decisão e o procedimento
foi extinto sem outras sanções para o atleta.
Já o vice-presidente jurídico do Grêmio, Nestor Hein, disse que o clube
sai insatisfeito e entrará com recurso para aumentar a pena de William. “Apenas
seis jogos me parece que ficou muito aquém do que imaginávamos. Vamos pedir a
majoração (da pena), porque os próprios jogadores reconheceram que houve o dolo
eventual, ou seja, ele não queria produzir, mas acabou causando esta lesão”,
afirmou.
Ele assegurou a que intenção é que a pena seja exemplar para evitar que
lances semelhantes se repitam. “De forma alguma queremos satanizar o jogador,
mas algumas penas têm que ser pedagógica. Achamos que a penalidade deveria ser
exemplar.”
Fonte: Correio do Povo e Rádio Guaíba
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