A conscientização ainda é a arma principal para evitar a proliferação do
mosquito Aedes aegypti, vetor de doenças como a dengue, zika e
chikungunya.
Em Santo Augusto, campanhas e até mutirões foram realizados para
eliminar os focos do mosquito, e, atualmente, o trabalho continua sendo
realizado pelos agentes epidemiológicos e também pelos Agentes de Saúde.
Os agentes, em suas visitas periódicas, realizam vistorias nas
residências, tanto na cidade quanto no interior, para em caso de foco,
notificar os proprietários para que estes providenciem a eliminação dos
mesmos.
Algo que até então estava sendo aceito pela comunidade, mas na
sexta-feira, 15, virou caso de polícia. Uma Agente de Saúde que atende no
interior de Santo Augusto registrou uma ocorrência na Polícia Civil alegando
ter sido ameaçada pelo proprietário de uma residência localizada na comunidade
de Esquina Fátima.
Segundo o Delegado Gustavo Fleury, a servidora informou que chegou à
residência, e ao verificar água parada com focos do mosquito Aedes, foi
notificar o proprietário, mas este reagiu com agressões verbais. O caso será
encaminhado ao Fórum, e as partes serão chamadas para uma audiência.
Em Santo Augusto, há uma Lei que determina multa para quem tiver em seus
imóveis focos do Aedes aegypti. Na legislação, fica determinado que o servidor
ao vistoriar os imóveis e presenciar focos do mosquito deverá notificar o
proprietário, passados sete dias, uma nova vistoria será realizada, e, em caso
de reincidência, o proprietário do local será multado em R$ 300,00, se
novamente tiver reincidência, o valor dobra.
Dpto. Jornalismo RQ
Foto: Arquivo RQ
Postado por: Maira kempf
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