segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Seis morrem em rebelião em penitenciária de Cascavel

Revolta dura 30 horas, mas previsão é de que situação seja normalizada até final da manhã

   Seis morrem em rebelião em penitenciária de Cascavel
   Crédito: TV Cascavel / Reprodução / CP

Subiu para seis o número de mortos durante rebelião na Penitenciária Estadual de Cascavel, no oeste do Paraná. De acordo com o Departamento Penitenciário do Paraná (Depen), pelo menos duas pessoas foram decapitadas e outras quatro foram atiradas de cima do telhado do prédio. Depois de mais de 30 horas de revolta, as negociações foram retomadas às 7h desta segunda-feira. A estimativa é de que a situação seja resolvida até o final da manhã.

Segundo a repórter Ketlin Simoni, da TV Ric Cascavel, o clima é tranqüilo, mas a brutalidade dos crimes surpreende. Conforme a polícia, o número de mortos e feridos pode ser maior do que o esperado e cerca de 145 presos foram transferidos durante a madrugada desta segunda-feira.

A rebelião

rebelião na penitenciária começou por volta das 6h deste domingo, depois que um grupo de detentos rendeu um agente penitenciário que se preparava para abrir as celas para o café da manhã. O motim avançou pela noite e dois agentes penitenciários continuam como reféns dos detentos. Estima-se que mais de 600 presos aderiram ao motim. A unidade conta com 1040 condenados. Por enquanto, o Departamento Penitenciário do Paraná (Depen) não divulgou se há outros feridos dentro do complexo prisional.

A PM não informou o número de policiais que estão concentrados no local, mas estima-se que passa de 200, incluindo grupos de operações especiais. A PM também não quis comentar se há um plano para invasão do prédio, que ficou destruído pela ação dos amotinados.

Para aliviar a tensão, 75 presos foram transferidos para a Penitenciária Industrial de Cascavel, que fica no mesmo complexo da PEC. Eles ficaram isolados em uma ala da penitenciária e estavam sendo ameaçados pelos rebelados. O grupo deve ser transferido na segunda-feira para as Penitenciárias de Francisco Beltrão e de Maringá.

Fonte: Correio do Povo, Rádio Guaíba e AE

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