Delegada
Caroline Bamberg afirma que pai também maltratava a criança
Delegada Caroline Bamberg afirma que pai também
maltratava a criança
Crédito: André Ávila
Crédito: André Ávila
Um vídeo anexado ao inquérito do caso Bernardo, na
semana passada, deve ser uma das cartas na manga da promotoria para comprovar a
participação de Leandro Boldrini no crime. Ao chegar ao fórum de Três Passos na
manhã desta terça-feira para participar da audiência de instrução do processo judicial, a delegada que investigou a morte do menino,
Caroline Bamberg, revelou a existência da prova que reforçará a acusação.
"O Leandro maltratava o guri também. O indiciamento não foi só por
omissão. Ele foi um dos mentores do crime", afirmou.
• Leia mais notícias sobre o caso Bernardo
Segunda Caroline, no vídeo gravado dentro da residência dos Boldrini, Bernardo conta que foi agredido. Na mesma gravação, Graciele (madastra) ainda faz ameaças de morte a Bernardo na frente de Leandro. "Quando esse vídeo vier a público, a população vai saber como era a situação dentro da casa. O vídeo é bem revelador e demonstra o comportamento que ele (Leandro) tinha com o filho", disse a delegada. A gravação foi obtida após perícia no celular de Leandro, cujo resultado foi entregue à polícia na semana passada.
Relembre o caso:
Bernardo, de 11 anos, desapareceu em 4 de abril, em Três Passos, e teve o corpo encontrado na noite do dia 14, em Frederico Westphalen, dentro de um saco plástico e enterrado às margens de um rio. Edelvânia Wirganovicz, amiga da madrasta Graciele Ugulini, admitiu o crime e apontou o local onde a criança foi enterrada.
O pai do menino, Leandro Boldrini, a madrasta, Graciele Ugulini, e os irmãos Edelvânia e Evandro Wirganovicz foram denunciados pelo Ministério Público por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e falsidade ideológica. O juiz de Três Passos transformou os quatro em réus, em 16 de maio.
A polícia sustenta a tese de que Graciele e Edelvânia executaram o homicídio usando doses do medicamento Midazolan – a madrasta porque entendia que o menino era um "estorvo" para o relacionamento entre ela e Leandro Boldrini, e Edelvânia em troca de dinheiro, para comprar um apartamento. Ainda segundo a polícia, Boldrini também teve participação na morte fornecendo o medicamento controlado em uma receita assinada por ele, na cor azul. Já Evandro se tornou o quarto réu do caso, pela suspeita de ter ajudado a fazer a cova onde o corpo do menino foi enterrado.
• Leia mais notícias sobre o caso Bernardo
Segunda Caroline, no vídeo gravado dentro da residência dos Boldrini, Bernardo conta que foi agredido. Na mesma gravação, Graciele (madastra) ainda faz ameaças de morte a Bernardo na frente de Leandro. "Quando esse vídeo vier a público, a população vai saber como era a situação dentro da casa. O vídeo é bem revelador e demonstra o comportamento que ele (Leandro) tinha com o filho", disse a delegada. A gravação foi obtida após perícia no celular de Leandro, cujo resultado foi entregue à polícia na semana passada.
Relembre o caso:
Bernardo, de 11 anos, desapareceu em 4 de abril, em Três Passos, e teve o corpo encontrado na noite do dia 14, em Frederico Westphalen, dentro de um saco plástico e enterrado às margens de um rio. Edelvânia Wirganovicz, amiga da madrasta Graciele Ugulini, admitiu o crime e apontou o local onde a criança foi enterrada.
O pai do menino, Leandro Boldrini, a madrasta, Graciele Ugulini, e os irmãos Edelvânia e Evandro Wirganovicz foram denunciados pelo Ministério Público por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e falsidade ideológica. O juiz de Três Passos transformou os quatro em réus, em 16 de maio.
A polícia sustenta a tese de que Graciele e Edelvânia executaram o homicídio usando doses do medicamento Midazolan – a madrasta porque entendia que o menino era um "estorvo" para o relacionamento entre ela e Leandro Boldrini, e Edelvânia em troca de dinheiro, para comprar um apartamento. Ainda segundo a polícia, Boldrini também teve participação na morte fornecendo o medicamento controlado em uma receita assinada por ele, na cor azul. Já Evandro se tornou o quarto réu do caso, pela suspeita de ter ajudado a fazer a cova onde o corpo do menino foi enterrado.
Fonte: Fernanda
Pugliero / Correio do Povo
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