Jovem foi criticada
via redes sociais pelos xingamentos contra goleiro Aranha
Jovem foi criticada via redes sociais pelos
xingamentos contra goleiro Aranha
Crédito: YouTube / Reproduação / CP
Crédito: YouTube / Reproduação / CP
A jovem Patrícia Moreira, de 23 anos, suspeita
de protagonizar ofensas racistas contra o goleiro do Santos Aranha durante o duelo contra o
Grêmio nessa quinta-feira, válido pela Copa do Brasil, foi afastada do trabalho
em uma empresa terceirizada que presta serviços odontológicos. A medida teria
ocorrido por conta da repercussão do caso nas redes sociais. Uma das clínicas
onde ela atuava solicitou sua substituição por outro funcionário.
• Em nota oficial, Santos repudia ato de racismo contra Aranha
• Filho do goleiro Aranha dá apoio ao pai nas redes sociais
• Grêmio promete punir torcedores responsáveis por racismo na Arena
De acordo com um dos responsáveis pelo centro odontológico de uma das clínicas onde a mulher atuava, sargento Mauro Bernardi, foi tentado contato com a jovem durante a manhã. "Ligamos para ela, mas quem atendeu foi o irmão. Nesta ligação comunicamos que ela não precisava mais se apresentar para o serviço. Depois, solicitamos a substituição desta funcionária", relatou. A reportagem do site do Correio do Povo tentou entrar em contato com a mulher por telefone, mas ela não atendeu às ligações.
Após o término da partida, o goleiro Aranha concedeu entrevista e relatou o que ouviu de um grupo de torcedores que estava no setor conhecido como Geral na Arena. “A torcida pegar no pé é normal. Mas começaram com palavras racistas: 'Preto Fedido', 'Seu Preto', "Bando de Preto'. Até aí ainda estava me segurando. Aí quando começou aquele corinho de 'macaco...'”, relatou. “Fizeram rápido e pouco, para não dar tempo de filmar. Eu pedi para o câmera filmar. Quando ele foi filmar, já tinha acontecido o negócio. Eu fico nervoso. Desculpa a palavra, eu fico p***”, contou.
O caso ganhou repercussão rapidamente e nas redes sociais foram postados vídeos da torcedora gritando expressões racistas contra Aranha. Em alguns comentários, algumas pessoas repudiaram o ato da jovem, que também foi vítima de agressões verbais.
• Em nota oficial, Santos repudia ato de racismo contra Aranha
• Filho do goleiro Aranha dá apoio ao pai nas redes sociais
• Grêmio promete punir torcedores responsáveis por racismo na Arena
De acordo com um dos responsáveis pelo centro odontológico de uma das clínicas onde a mulher atuava, sargento Mauro Bernardi, foi tentado contato com a jovem durante a manhã. "Ligamos para ela, mas quem atendeu foi o irmão. Nesta ligação comunicamos que ela não precisava mais se apresentar para o serviço. Depois, solicitamos a substituição desta funcionária", relatou. A reportagem do site do Correio do Povo tentou entrar em contato com a mulher por telefone, mas ela não atendeu às ligações.
Após o término da partida, o goleiro Aranha concedeu entrevista e relatou o que ouviu de um grupo de torcedores que estava no setor conhecido como Geral na Arena. “A torcida pegar no pé é normal. Mas começaram com palavras racistas: 'Preto Fedido', 'Seu Preto', "Bando de Preto'. Até aí ainda estava me segurando. Aí quando começou aquele corinho de 'macaco...'”, relatou. “Fizeram rápido e pouco, para não dar tempo de filmar. Eu pedi para o câmera filmar. Quando ele foi filmar, já tinha acontecido o negócio. Eu fico nervoso. Desculpa a palavra, eu fico p***”, contou.
O caso ganhou repercussão rapidamente e nas redes sociais foram postados vídeos da torcedora gritando expressões racistas contra Aranha. Em alguns comentários, algumas pessoas repudiaram o ato da jovem, que também foi vítima de agressões verbais.
Fonte: Luiz Felipe Mello / Correio do Povo
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