Gilbert Gisler
revelou ter recebido ameaças em seu gabinete, em Livramento
Com dois casais de mulheres, o casamento coletivo
confirmado para setembro no CTG Sentinelas do Planalto, de Santana do
Livramento, já rendeu ameaças ao patrão local. Gilbert Gisler comentou que não
sai mais sozinho de casa e que reforçou a segurança no Centro de Tradições.
Para ele, o preconceito só não é ainda maior porque os casais não são do sexo
masculino. “Creio que as pessoas aceitam mais a homossexualidade feminina”,
disse.
O casamento coletivo está marcado para o dia 13 do mês que vem. Ao todo 30 casais participarão, sendo que 14 deles casarão pilchados. As quatro mulheres homossexuais não manifestaram interesse em usar a roupa de prenda. A identidade dos casais não foi revelada.
Antes mesmo do cadastro, a possibilidade de o local receber um casamento gay para a celebração da união dividiu opiniões. Gisler, que é vereador, comentou que na Câmara do município a assessoria dele recebeu uma ligação o ameaçando em caso de manter a presença dos casais gays no casamento coletivo. O interlocutor falou em “dar um pau” no patrão do Centro de Tradições, “dar um jeito nessa juíza” (em referência à magistrada Carine Labres, que concordou com o local do evento) e, se necessário, colocar fogo no CTG.
Além do alarme e a contratação de uma empresa de segurança, ronda noturna passou a ser realizada no Centro de Tradições, que há cinco anos está inadimplente com o Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG). Por esse motivo, a direção da representação estadual sustenta que a unidade de Livramento não se trata de um CTG. Gisler disse não ter recebido nenhum ofício comunicando o desligamento durante esse período.
O casamento coletivo está marcado para o dia 13 do mês que vem. Ao todo 30 casais participarão, sendo que 14 deles casarão pilchados. As quatro mulheres homossexuais não manifestaram interesse em usar a roupa de prenda. A identidade dos casais não foi revelada.
Antes mesmo do cadastro, a possibilidade de o local receber um casamento gay para a celebração da união dividiu opiniões. Gisler, que é vereador, comentou que na Câmara do município a assessoria dele recebeu uma ligação o ameaçando em caso de manter a presença dos casais gays no casamento coletivo. O interlocutor falou em “dar um pau” no patrão do Centro de Tradições, “dar um jeito nessa juíza” (em referência à magistrada Carine Labres, que concordou com o local do evento) e, se necessário, colocar fogo no CTG.
Além do alarme e a contratação de uma empresa de segurança, ronda noturna passou a ser realizada no Centro de Tradições, que há cinco anos está inadimplente com o Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG). Por esse motivo, a direção da representação estadual sustenta que a unidade de Livramento não se trata de um CTG. Gisler disse não ter recebido nenhum ofício comunicando o desligamento durante esse período.
Fonte: Samuel Vettori / Rádio Guaíba
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