Acusado de golpe milionário alega não ter condições de arcar com as
custas do processo
Créditos: Divulgação
A justiça de Passo Fundo
negou pedido de assistência judiciária gratuita para o advogado suspenso pela
OAB, Maurício Dal Agnol, apontado pela Polícia Federal como líder de uma
quadrilha, que teria desviado mais de R$ 100 milhões de clientes em ações ganhas
na justiça contra empresa de telefonia. Ele havia pedido a assistência
judiciária gratuita, alegando não ter condições de arcar com as custas do
processo.
Os pedidos foram
protocolados no dia 28 de julho último na 3ª e na 5ª Vara Cível da
comarca de Passo Fundo, onde tramitam os processos contra o advogado. Nos
pedidos, Maurício Dal Agnol alegou que não possui condições financeiras de
arcar com as custas do processo e os honorários de advogado e perito, bem como
os demais ônus decorrentes da ação judicial sem que isso importe no
comprometimento do seu sustento e de seus familiares. Com isso, afirma carecer
da concessão do benefício da assistência judiciária gratuita.
Os pedidos foram
indeferido pelos juízos das duas varas. A assistência judiciária gratuita é
prevista em lei para atender pessoas carentes, que não tem condições de arcar
com as custas de processo. A quadrilha do advogado suspenso foi desbaratada no
dia 21 de abril último, quando a Policia Federal desencadeou a operação
Carmelina. O bando formado por advogados e contadores teria lesado mais de 30
mil clientes no Estado. Segundo a Polícia Federal, a quadrilha liderada por
Maurício Dal Agnol e apropriava indebitamente de valores ganhos por clientes em
ações contra empresa de telefonia.
O bando não repassava os
valores ou pagava quantia inferior ao que havia sido determinado pela justiça.
O advogado ficou foragido até o dia 18 de junho último, quando se apresentou à
justiça com um salvo-conduto, que impedia sua prisão. Ele está respondendo aos
processos e todas as segundas e sextas-feiras se apresenta à justiça como foi
determinado na concessão do salvo-conduto.
Fonte:
Rádio Uirapuru | Passo Fundo
Nenhum comentário:
Postar um comentário