Caminhão carregado com vasos sanitários tombou
sobre o veículo.
Acidente foi no trevo de acesso a
Paulo Frontin, no sul do Paraná.
Jaime Ferreira, de 41 anos,
dirigia o veículo no momento do acidente.
Ele
estava com mais três pessoas no carro. (Foto:
Arquivo Pessoal)
O acidente entre um caminhão carregado de vasos sanitários que
tombou em cima de um carro na PR-160, no trevo de
acesso a Paulo Frontin, no sul do Paraná, chocou o estado. Apesar do impacto da
batida e das imagens, que mostram o carro completamente danificado, os quatro
ocupantes do carro sobreviveram, sem qualquer ferimento grave.
O motorista do veículo, Jaime Ferreira, de 41 anos, que trabalha como vendedor, estava com o sobrinho, o irmão e um amigo. Eles saíram de União da Vitória e iriam até Irati, na região central do estado, porém, a viagem de cerca de 115 quilômetros, foi interrompida. Ferreira contou ao G1 que tudo aconteceu muito rápido e que logo após o acidente, enquanto estavam aguardando por socorro, era possível ouvir as pessoas ao redor comentando que não poderia haver sobreviventes.
Ele lembrou que mais uma pessoa iria junto com o grupo, mas acabou desistindo de última hora. “Acho que se estivéssemos em cinco pessoas no carro, alguém teria morrido. O meu cinto de segurança arrebentou e eu fui jogado para o lado do passageiro, o lado esquerdo do veículo foi o mais prejudicado”, descreveu.
O motorista do veículo, Jaime Ferreira, de 41 anos, que trabalha como vendedor, estava com o sobrinho, o irmão e um amigo. Eles saíram de União da Vitória e iriam até Irati, na região central do estado, porém, a viagem de cerca de 115 quilômetros, foi interrompida. Ferreira contou ao G1 que tudo aconteceu muito rápido e que logo após o acidente, enquanto estavam aguardando por socorro, era possível ouvir as pessoas ao redor comentando que não poderia haver sobreviventes.
Ele lembrou que mais uma pessoa iria junto com o grupo, mas acabou desistindo de última hora. “Acho que se estivéssemos em cinco pessoas no carro, alguém teria morrido. O meu cinto de segurança arrebentou e eu fui jogado para o lado do passageiro, o lado esquerdo do veículo foi o mais prejudicado”, descreveu.
Ferreira comentou a descrença das pessoas, quando viram como
ficou o carro. “Parece que o policial já tinha até chamado o serviço funerário.
Ninguém acreditou que estávamos bem, até a minha mulher, ela viu as notícias na
internet e achava que eu tinha morrido. Ela estava falando comigo no telefone e
não conseguia acreditar que eu estava vivo e bem. Só sofri um pequeno corte na
mão, os outros ocupantes não ficaram com nenhum arranhão”, relatou.
Segundo o motorista, ele já havia notado que o caminhão seguia
desgovernado pela pista a cerca de 100 metros de distância. Jaime tentou
desviar do caminhão e acabou caindo na valeta na beira da pista. “Quando
percebi o caminhão já havia tombado em cima do carro. Toda a carga de cerâmica
quebrou em cima da gente e o teto do carro não amassou de uma vez só, ele foi
amassando aos poucos, a gente foi vendo o teto abaixando em cima da gente.
Depois de um momento parou, mas se tivesse amassado mais um pouco a gente teria
morrido esmagado”, contou o motorista.
Caminhão carregado de vasos
sanitários tombou em cima de um carro ocupado por uma família, na PR-160, em
Paulo Frontin, no Paraná (Foto: Bruna Kobus/Jornal O Comércio)
O motorista admitiu que o maior medo dele era de que o veículo
explodisse, pois muito combustível escorria do caminhão. Segundo ele, os outros
ocupantes do carro estavam com medo de morrer esmagados. “Eu nunca tinha
pensado na morte antes, naquele momento eu pensei. Eu acho que foi milagre.
Logo depois do acidente toda a minha família começou a chegar lá no local
mesmo, foi emocionante reencontrar eles”, relatou.
De acordo com Ferreira, demorou cerca de 15 minutos para alguém
passar na rodovia e ver o que tinha acontecido. "Depois de um tempo as
pessoas começaram a parar para tentar ajudar. Eu ouvia uma senhora e um senhor
tentando conversar com a gente. Nós só gritávamos", descreveu.
De acordo com o cabo do Corpo de Bombeiros, Mario Malinowski,
que ajudou no resgate das vítimas, só foi descoberto que havia outro veículo
envolvido no acidente quando a equipe chegou ao local. “Quando vi o motorista
do carro, perguntei como estavam. Eles disseram que estavam tranquilos, mas não
sabiam o perigo que corriam com toda a carga em cima deles”, relatou.
O único acesso para retirá-los, segundo o policial, era pelo
parabrisa. Os bancos da frente precisaram ser cortados para que os dois
passageiros de trás pudessem sair.
Fonte:
Catiana Calixto | Do G1 PR, em Guarapuava
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