Menina de 17 anos teria pedido perdão à mãe pelo
assassinato.
Bianca Pazinatto, 18 anos, foi
encontrada morta na casa da amiga, em Jataí.
Bianca estudava biomedicina na UFG
(Foto: Reprodução/ TV Anhanguera)
(Foto: Reprodução/ TV Anhanguera)
A mãe da menina de 17 anos, suspeita de assassinar a facadas a universitária Bianca
Mantelle Pazinatto, 18 anos, em Jataí, no sudoeste de Goiás,
afirma que não tinha conhecimento sobre qualquer envolvimento amoroso da filha
com a vítima. “Nunca soube de nada em relação as duas”, disse a mulher, que
pediu para não ser identificada, em entrevista à TV Anhanguera. De acordo com a
mãe, a filha está ressentida com o caso. “Ela me pediu perdão e está muito
arrependida”.
Segundo a mãe da suspeita, o crime abalou a família. “Estou
acabada. Ela era minha companheira e agora tudo acabou”, lamentou a mulher.
A adolescente teria contado com a ajuda de uma amiga de 16 anos
para matar Bianca, na segunda-feira (29). Segundo a mãe da suspeita, a amizade
entre a filha e a colega, que também foi apreendida por envolvimento no crime,
não era vista com bons olhos. “Eu não aprovava. Ela teve muitas amizades boas,
mas eu não gostava dessa menina. No entanto, minha filha não me obedecia”,
afirmou.
O corpo de Bianca foi encontrado na casa da suspeita, embrulhado
em sacos plásticos debaixo da cama do quarto da adolescente. Em entrevista, a garota contou que a motivação do assassinato seria a
recusa da vítima em manter um namoro. "Ela não ia ficar
comigo. Não queria que ficasse com mais ninguém também", declarou.
Segundo a menina, Bianca tentou lutar antes de ser morta. “Ela se debateu e
queria gritar. Ficou muito desesperada”.
Relacionamento
Como a mãe da suspeita, a família de Bianca
também nega
que a jovem tivesse qualquer relacionamento homoafetivo com a adolescente.
“Ela [a sobrinha] não queria envolvimento com essa jovem. Bianca era perseguida
por ela”, contou Júlia Pazzinato, tia da vítima. “A adolescente estava sempre
procurando por Bianca, tocando a campainha da casa. Tanto que, quando via pelas
câmeras que se tratava da suspeita, ela nem atendia”, explicou a tia.
Os pais da estudante ainda não falaram sobre o crime. No entanto, um tio da jovem garante que ninguém tinha conhecimento sobre o interesse amoroso da menina por Bianca. “Não sabíamos nem da tal carta em que a garota se declarou. Se havia a vontade de um relacionamento, era por parte da menor, pois minha sobrinha nunca correspondeu. Ela até tinha um namorado”, afirmou João Pazinatto.
Os pais da estudante ainda não falaram sobre o crime. No entanto, um tio da jovem garante que ninguém tinha conhecimento sobre o interesse amoroso da menina por Bianca. “Não sabíamos nem da tal carta em que a garota se declarou. Se havia a vontade de um relacionamento, era por parte da menor, pois minha sobrinha nunca correspondeu. Ela até tinha um namorado”, afirmou João Pazinatto.
A vítima teria sido morta às 10h30 da última segunda-feira, mas
só foi encontrada às 19h. Ao G1,
o delegado responsável pelo caso, André Fernandes, explicou que, ao sair de
casa, a vítima esqueceu o telefone. Quando os policiais chegaram à residência
dela, inspecionaram o aparelho e encontraram uma
troca de mensagens pelo aplicativo WhatsApp em que ela combinava de se encontrar
com a amiga de 17 anos.
Suspeitas
As duas adolescentes estão na Delegacia de Apuração de Atos
Infracionais (Depai), em Goiânia. Elas foram transferidas na terça-feira (30),
após um pedido do Conselho Tutelar de Jataí, que temia que a integridade física
delas não pudesse ser resguardada na cidade, já que há uma forte comoção
popular com o crime.
As duas dividem a mesma cela na Depai. A titular da delegacia, Nadir Cordeiro, disse que conversou informalmente com as garotas e que as duas "não demonstram arrependimento e apresentam comportamento frio e calculista". As garotas podem ficar na Depai por, no máximo, cinco dias, segundo determinação do Estatuto da Criança e do Adolescente.
As duas dividem a mesma cela na Depai. A titular da delegacia, Nadir Cordeiro, disse que conversou informalmente com as garotas e que as duas "não demonstram arrependimento e apresentam comportamento frio e calculista". As garotas podem ficar na Depai por, no máximo, cinco dias, segundo determinação do Estatuto da Criança e do Adolescente.
O delegado André Fernandes começou a ouvir testemunhas sobre o
caso na quarta-feira (31).
Fonte: Do G1 GO, com informações da TV Anhanguera
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