Crime teria sido praticado em 10 de abril, porém,
até o momento, o corpo ainda não foi localizado
A investigação sobre a morte de uma recém-nascida em Santiago teve nova
reviravolta. A mãe do bebê, uma jovem de 25 anos, confessou ter enrolado a
filha em um lençol, jogando-a em um vaso sanitário e puxado a descarga. Porém,
nos últimos dias, a Polícia Civil passou a trabalhar com a possibilidade de que
a menina esteja viva.
De acordo com a investigação, o crime teria sido praticado em 10 de abril, na casa da suspeita. Porém, até o momento, o corpo ainda não foi localizado. Depois da suposta morte, uma testemunha informou à Polícia Civil que, dois dias após o parto, uma fogueira foi feita nos fundos da casa da avó do bebê. Em seguida, a mãe da criança teria chegado com um volume em mãos e jogado no fogo.
Uma perita do Instituto Geral de Perícias (IGP) estava na cidade e colheu material no local, que foi encaminhado à perícia. No entanto, segundo o delegado João Carlos Brum Vaz, responsável pelo caso, o exame confirmou que os restos de ossos encontrados no local não seriam de um bebê, devido à diferença na calcificação.
— Voltamos à estaca zero nesta questão da localização do corpo. A mãe afirma com convicção que deu à luz e, sem olhar o sexo da criança, jogou-a na privada. Mas ainda não sabemos o destino deste corpo — afirma Brum.
De acordo com a investigação, o crime teria sido praticado em 10 de abril, na casa da suspeita. Porém, até o momento, o corpo ainda não foi localizado. Depois da suposta morte, uma testemunha informou à Polícia Civil que, dois dias após o parto, uma fogueira foi feita nos fundos da casa da avó do bebê. Em seguida, a mãe da criança teria chegado com um volume em mãos e jogado no fogo.
Uma perita do Instituto Geral de Perícias (IGP) estava na cidade e colheu material no local, que foi encaminhado à perícia. No entanto, segundo o delegado João Carlos Brum Vaz, responsável pelo caso, o exame confirmou que os restos de ossos encontrados no local não seriam de um bebê, devido à diferença na calcificação.
— Voltamos à estaca zero nesta questão da localização do corpo. A mãe afirma com convicção que deu à luz e, sem olhar o sexo da criança, jogou-a na privada. Mas ainda não sabemos o destino deste corpo — afirma Brum.
Sem a localização do corpo, a tese de que a criança estaria viva ganhou
força nos últimos dias. Conforme o delegado, surgiram informações de que a
recém-nascida não teria sido assassinada e estaria vivendo com um casal na
cidade.
As informações, que são apuradas em sigilo, dão conta ainda que, no
mesmo período em que a criança teria sido morta, um casal teria adotado uma
criança no município.
— É um caso bastante delicado, e estamos checando todas as informações. Em um primeiro momento, vamos tentar localizar os pais biológicos desta criança que foi adotada, o que poderá confirmar se ela se trata ou não da recém-nascida (que foi dada como morta) — explica Brum.
Ainda há perguntas sem resposta no caso
Desde o momento em que o caso foi descoberto, a mãe da criança confessa ter jogado a recém-nascida em um vaso sanitário. Ao longo da investigação, surgiu ainda a possibilidade de que o ex-companheiro dela teria ajudado a dar sumiço com o corpo da criança. Segundo o delegado João Carlos Brum Vaz, já foi confirmado que o rapaz esteve realmente no local dos fatos.
— É um caso bastante delicado, e estamos checando todas as informações. Em um primeiro momento, vamos tentar localizar os pais biológicos desta criança que foi adotada, o que poderá confirmar se ela se trata ou não da recém-nascida (que foi dada como morta) — explica Brum.
Ainda há perguntas sem resposta no caso
Desde o momento em que o caso foi descoberto, a mãe da criança confessa ter jogado a recém-nascida em um vaso sanitário. Ao longo da investigação, surgiu ainda a possibilidade de que o ex-companheiro dela teria ajudado a dar sumiço com o corpo da criança. Segundo o delegado João Carlos Brum Vaz, já foi confirmado que o rapaz esteve realmente no local dos fatos.
Porém, o que chama a atenção da polícia é que ao ser informada de que
poderia ser indiciada por homicídio qualificado e ocultação de cadáver, a
suspeita teria pago R$ 3 mil a um advogado para defendê-la. A jovem que,
segundo Brum, seria pobre, afirmou que sua mãe fez um empréstimo para pagar o
serviço. No entanto, até sexta-feira, não havia apresentado à polícia os
comprovantes de que isso realmente ocorreu. Por isso, a polícia não descarta a
possibilidade de o dinheiro ter sido obtido de outra forma.
— Mesmo depois de saber que deverá ir a júri popular, onde poderá
ser condenada a uma pena alta, em regime fechado, ela continua afirmando que
cometeu o crime — avalia Brum.
De acordo com o delegado, caso a criança esteja viva, o crime de homicídio não existe. Mesmo assim, se for comprovado que a jovem cedeu o bebê para adoção mediante recompensa, ela pode responder por crime previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
— O inquérito estava praticamente concluído, mas, diante desta nova informação, a investigação toma outro rumo — afirma Brum.
De acordo com o delegado, caso a criança esteja viva, o crime de homicídio não existe. Mesmo assim, se for comprovado que a jovem cedeu o bebê para adoção mediante recompensa, ela pode responder por crime previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
— O inquérito estava praticamente concluído, mas, diante desta nova informação, a investigação toma outro rumo — afirma Brum.
Segundo a investigação, o casal que teria supostamente adotado a criança
faria parte do quadro de oficiais militares do Exército na cidade. Em contato
com o comando do Exército de Santiago, na sexta-feira, o Diário de Santa Maria
foi informado que não havia expediente do setor de comunicação na sexta-feira
e, por isso, não poderia comentar o caso.
Fonte: Patric Chagas | DIÁRIO DE SANTA MARIA
Nenhum comentário:
Postar um comentário