Família de Rodrigo de Oliveira afirma que houve
emboscada contra jovens.
Charles Guerra/Agencia RBS)
Enquanto esperavam a
retirada dos corpos dos três jovens mortos na Guarda do Embaú, em Palhoça, na
manhã desta terça-feira, familiares revelaram informações aos policiais sobre
suspeitos e também desabafaram sobre a violência.
— A gente tem certeza
que tem alguma coisa, mais gente envolvida, um mandante no meio. Eles levaram
dinheiro ao lugar para comprar um terreno, mas na verdade foram atraídos para o
lugar. Isso não pode ficar assim — dizia revoltada Marlene de Oliveira.
Ela é avó de Gabriel
de Oliveira, 15 anos, o adolescente que está entre os mortos e é filho do
traficante Rodrigo de Oliveira, o Rodrigo da Pedra, que está preso desde
fevereiro na Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte.
Marlene não acredita
que os crimes estejam relacionados ao filho e pai de Gabriel, que comandava o
tráfico de drogas no Morro do Horácio, segundo a polícia, e é acusado de
envolvimento com a segunda onda de atentados no Estado.
Júlio Cesar Thibes, 25
anos, genro de Marlene, também é um dos assassinados. Julio, conhecido como
Dino, é quem disse aos familiares que iriam a Palhoça para comprar um terreno,
na quarta-feira passada, quando desapareceram.
— Ele (Julio) é dono
de um lavacar, trabalhava, e não tem nada a ver esse crime com o tráfico —
disse Marlene aos jornalistas, antes de prestar depoimento na Delegacia de
Polícia em Palhoça.
Além de Julio e Gabriel, foi morto Augusto Moreira das Chagas, 22 anos. Os três foram assassinados com tiros na cabeça. Para a polícia, houve execução cujos motivos podem estar relacionados com o tráfico de drogas ou desentendimentos.
Além de Julio e Gabriel, foi morto Augusto Moreira das Chagas, 22 anos. Os três foram assassinados com tiros na cabeça. Para a polícia, houve execução cujos motivos podem estar relacionados com o tráfico de drogas ou desentendimentos.
Fonte:
Diogo Vargas | DIÁRIO CATARINENSE
Nenhum comentário:
Postar um comentário