Um
esquema de tráfico de pessoas e exploração sexual comandado por gaúchos foi
desarticulado pela Polícia Civil do Pará. Pelo menos 18 vítimas foram
resgatadas na operação, ocorrida na quinta-feira. Do total, cinco eram mantidas
em cárcere privado na zona rural de Vitória do Xingu, na região Oeste do
Estado: uma travesti paranaense de 20 anos, três mulheres catarinenses, de 18,
21 e 23 anos, e uma gaúcha de 16.
O crime foi denunciado pela adolescente, natural de Marau, no Rio Grande do Sul, que fugiu esta semana da casa de prostituição, no Pará. Ela disse à conselheira tutelar Lucenilda Lima que um homem a levou para a boate com a promessa de que ela ganharia R$ 14 mil por semana. No entanto, ao chegar na localidade de Vila São Francisco, zona rural de Vitória do Xingu, ficou trancada em um quarto, onde era forçada a se prostituir.
A vítima contou que era ameaçada pelo dono do estabelecimento, um gaúcho, e que ela e outras pessoas eram vigiadas por capangas. Além disso, não recebiam alimentação e precisavam pagar dívidas e despesas da viagem até o Pará.
Os trabalhadores da obra de Belo Monte seriam os principais clientes. A adolescente conseguiu fugir, de carona, até Altamira, onde denunciou o crime. Logo depois, uma equipe da Polícia Civil, da Superintendência Regional da cidade e do Conselho Tutelar seguiu para a boate e constatou as irregularidades. “Percebemos que os quartos onde ficavam alojadas as mulheres possuíam trancas pelo lado de fora”, contou o delegado Cristiano Nascimento. O dono do estabelecimento fugiu.
No local, foram presos em flagrante dois gaúchos, um de 33 anos, natural de Cruz Alta, e outro de 20, nascido em Nova Roma do Sul. Conforme a Polícia Civil, eles seriam responsáveis pela gerência da boate, sendo que um atuava como gerente e o outro, como garçom. O mais novo trancava os quartos, onde dormiam as vítimas. Eles foram enquadrados no crime de tráfico de pessoas para exploração sexual, e também irão responder por cárcere privado e outros delitos.
Em outro imóvel, mais 13 mulheres foram encontradas. Elas seriam funcionárias do estabelecimento. De acordo com o delegado Lindoval Borges, da Delegacia de Vitória do Xingu, uma é de Redenção, Sudeste do Pará, outra é de Goiás e as demais são de Chapecó, em Santa Catarina, e São Leopoldo, no Rio Grande do Sul. Segundo o delegado Cristiano Nascimento, as vítimas serão levadas aos familiares em seus Estados de origem. A casa de prostituição foi desativada.
Fonte: Karina Reif / Correio do Povo
O crime foi denunciado pela adolescente, natural de Marau, no Rio Grande do Sul, que fugiu esta semana da casa de prostituição, no Pará. Ela disse à conselheira tutelar Lucenilda Lima que um homem a levou para a boate com a promessa de que ela ganharia R$ 14 mil por semana. No entanto, ao chegar na localidade de Vila São Francisco, zona rural de Vitória do Xingu, ficou trancada em um quarto, onde era forçada a se prostituir.
A vítima contou que era ameaçada pelo dono do estabelecimento, um gaúcho, e que ela e outras pessoas eram vigiadas por capangas. Além disso, não recebiam alimentação e precisavam pagar dívidas e despesas da viagem até o Pará.
Os trabalhadores da obra de Belo Monte seriam os principais clientes. A adolescente conseguiu fugir, de carona, até Altamira, onde denunciou o crime. Logo depois, uma equipe da Polícia Civil, da Superintendência Regional da cidade e do Conselho Tutelar seguiu para a boate e constatou as irregularidades. “Percebemos que os quartos onde ficavam alojadas as mulheres possuíam trancas pelo lado de fora”, contou o delegado Cristiano Nascimento. O dono do estabelecimento fugiu.
No local, foram presos em flagrante dois gaúchos, um de 33 anos, natural de Cruz Alta, e outro de 20, nascido em Nova Roma do Sul. Conforme a Polícia Civil, eles seriam responsáveis pela gerência da boate, sendo que um atuava como gerente e o outro, como garçom. O mais novo trancava os quartos, onde dormiam as vítimas. Eles foram enquadrados no crime de tráfico de pessoas para exploração sexual, e também irão responder por cárcere privado e outros delitos.
Em outro imóvel, mais 13 mulheres foram encontradas. Elas seriam funcionárias do estabelecimento. De acordo com o delegado Lindoval Borges, da Delegacia de Vitória do Xingu, uma é de Redenção, Sudeste do Pará, outra é de Goiás e as demais são de Chapecó, em Santa Catarina, e São Leopoldo, no Rio Grande do Sul. Segundo o delegado Cristiano Nascimento, as vítimas serão levadas aos familiares em seus Estados de origem. A casa de prostituição foi desativada.
Fonte: Karina Reif / Correio do Povo
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