segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Empresário e parceiro do Inter-SM foi encontrado morto em Taquara

Marcos Rodrigues era o principal apoiador financeiro do clube

     O empresário Marcos André Guimarães Rodrigues, 32 anos, conhecido em Santa Maria apenas por Marcos Rodrigues, foi enterrado no Cemitério Municipal de Taquara, ontem, às 16h, numa cerimônia acompanhada por familiares e amigos. Entre eles, estavam os dirigentes do Inter-SM Dalton Luiz Amorim Melo (gerente de futebol) e Luiz Claudio Mello (presidente), que definiu o sentimento pessoal:

     – Tenho certeza de que, onde ele estiver, vai estar torcendo por nós. A morte do Marcos abalou o clube, pois era um amigo, um parceiro que vestiu a camisa do Inter-SM ao nos ajudar desde 2011 – revelou.

     As circunstâncias da morte do empresário ainda não estão esclarecidas. De acordo com a Brigada Militar de Taquara, uma viatura deslocou-se até a casa dele, na Rua Manoel Bedeco, no bairro Morro do Leôncio, onde morava com a mãe, por volta das 14h de sábado, após receber um chamado. Lá, ouviram o relato de Adão José Timboni, funcionário e amigo de Rodrigues, que disse ter saído para comprar salada, durante a preparação de um churrasco, e, ao retornar à residência, encontrou o corpo sentando em uma cadeira com um ferimento no peito.

     – Os vizinhos disseram que ouviram três disparos, mas não encontramos a terceira cápsula. Uma delas estava dentro da residência e a outra na grama do pátio. Já pedi exames periciais para saber se havia mais alguém no local, mas o que me disseram é que os convidados para o almoço estariam por chegar e ele estaria sozinho. A partir de hoje, vamos aprofundar as investigações – disse a delegada Andrea Nicotti Ferreira, que coordena uma das equipes volantes da Delegacia de Polícia de Pronto-Atendimento de Taquara.

     Conforme a Polícia Civil, a mãe do empresário falou que o filho vinha recebendo ameaças de morte, por meio de ligações telefônicas.

     Uma análise da central de segurança, instalada na casa do empresário, descobriu que o sistema eletrônico, composto por câmeras de vigilância, foi desligado horas antes da sua morte. Os policiais teriam encontrado ainda uma luva cirúrgica na caixa de comando, provavelmente utilizada por alguém que provocou a interrupção das gravações de imagens na residência.

Fonte: Rogério Giatetta Jr. | DIÁRIO DE SANTA MARIA

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