Reconstituição: Barbieri voltou à cena do crime
na segunda-feira
A Delegacia de Homicídios de Novo
Hamburgo investiga porque o padre Eduardo Teixeira, 35 anos, da Igreja Matriz
Santa Terezinha de Campo Bom, foi assassinado às 23h50 de domingo com um tiro
no tórax na Rua Barão de Santo Ângelo, no bairro Hamburgo Velho, em Novo
Hamburgo, após dar carona a dois desconhecidos. No mesmo carro estava o padre
Rafael Barbieri, 37. O que intriga a Polícia é que o Corsa Wind bordô da
vítima, que teria sido roubado, foi encontrado com o vidro do condutor aberto
pouco mais de uma hora após o crime na Rua João Correia, no bairro Vila
Rica, em Campo Bom. Segundo familiares, todos os domingos, o padre Eduardo
rezava missa no mesmo bairro. Dentro do carro, no assoalho do caroneiro, estava
a bolsa do padre com seu celular.
Conforme a versão apresentada pelo padre
Rafael ao chefe da Delegacia de Homicídios, delegado Enizaldo Plentz, os
religiosos retornavam de um jantar em Estância Velha e seguiam para a Igreja
Nossa Senhora das Graças, no bairro Rondônia, em Novo Hamburgo, mas teriam
se perdido. Em Hamburgo Velho, Eduardo pediu informação a dois jovens que se
prontificaram a guiá-los até o destino em troca de uma carona. Na Rua Barão de
Santo Ângelo, a dupla teria anunciado o assalto e obrigado os religiosos a
seguirem 30 metros numa trilha do Parcão. Padre Eduardo teria corrido pedindo
socorro e foi atingido por disparo. Apesar de socorrido, não sobreviveu.
Fonte:
Marcos Jorge / Jornal NH
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