Familiares acompanharam buscas a jovem desaparecido na véspera de NatalFoto: Maicon Damasceno / Agencia RBS
Foram retomadas na manhã desta
terça-feira as buscas por Sidarta Torves Arderius, 16 anos, que desapareceu no Pico Monte Negro,
ponto turístico de São José dos Ausentes, na Serra. Equipes dos bombeiros
de Vacaria e Caxias irão por baixo do cânion, por Morro Grande, em Santa
Catarina. Eles devem percorrer cerca de 20 quilômetros a pé.
O adolescente estava acampado próximo ao cânion que fica abaixo do pico desde sexta-feira, com o pai e com um amigo. Por volta das 13h de domingo, enquanto eles descansavam, Sidarta sumiu. Havia um forte nevoeiro naquele horário. Os bombeiros de Vacaria iniciaram as buscas ainda no domingo.
O adolescente estava acampado próximo ao cânion que fica abaixo do pico desde sexta-feira, com o pai e com um amigo. Por volta das 13h de domingo, enquanto eles descansavam, Sidarta sumiu. Havia um forte nevoeiro naquele horário. Os bombeiros de Vacaria iniciaram as buscas ainda no domingo.
Na segunda-feira, houve o reforço das
corporações de Caxias do Sul e Farroupilha. Um avião da Brigada Militar
sobrevoou o lugar por volta do meio-dia.
O pico é considerado o ponto mais alto do
Estado, com 1.403 metros de altitude. Porém, da beirada do cânion, a altura é
de cerca de 700 metros. Como há a possibilidade de o garoto ter caído, os
bombeiros desceram os paredões com rapel até a altura de 150 metros, que é a
extensão da corda. Mas não encontraram pistas.
O garoto e o pai, Eduardo Arderius Soares,
35, moram em Porto Alegre. Eles viajariam nesta segunda-feira para Capão da
Canoa, para passar o Natal com a família.
— Estávamos tomando sol, dando umas
voltas. E de repente, não vimos mais ele — lamentou o pai, que passou o domingo
caminhando e gritando o nome do filho pelo lugar.
A mãe do adolescente, Janaína, que mora em
Caxias, chegou na tarde desta segunda no cânion. Em desespero, ela também
passou a gritar pelo filho.
— Nós não vamos encontrar ele morto. Se
ele caiu, ele teve sorte e está vivo — dizia para si mesma.
No final da tarde de segunda, pai, mãe e o
padrasto de Sidarta decidiram por conta própria iniciar o trajeto que os
bombeiros devem percorrer nesta terça, por baixo do cânion.
A família reivindicava um helicóptero para
dar agilidade ao trabalho da equipe.
— É necessário um helicóptero para
aumentar a eficiência da busca. Esperamos o dia inteiro e ele não veio —
reclamou o tio, René Arderius.
Fonte:
PIONEIRO e ZERO HORA
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