É o quarto caso de não confirmação da carreira de promotor desde 1988.
O Conselho Superior
do Ministério Público (MP) do Rio Grande do Sul decidiu nesta quinta-feira (27) manter
a exclusão dos quadros da instituição da promotora de justiça Aline Stefanello
Segnor. Ela teve o estágio probatório impugnado por suspeitas de não ter
cumprido deveres funcionais e não preencher requisitos exigidos pelo MP. A
defesa recorreu, mas a decisão foi mantida.
Nomeada em janeiro de
2011, a promotora era lotada na Comarca de Três Passos,
no Noroeste do estado, e atuava também em Bom Progresso,
quando a Polícia Civil fez uma operação na cidade, em setembro deste ano, para
investigar desvio de dinheiro público. Entre os 14 presos, estava o
ex-secretário da Saúde e filho do prefeito do município, detido na casa da
promotora.
Por ato do
procurador-geral de Justiça, a promotora foi suspensa de suas funções seis dias
após a operação. Caso a promotora não recorra, ela deverá ser exonerada. O
advogado da promotora disse que a defesa só irá se manifestar quando a decisão
for publicada. Este foi o quarto caso desde 1988 de não confirmação da carreira
de um promotor de justiça no Estado.
Fonte: Giovani Grizotti
/ Da RBS TV
G1 / Rio Grande do Sul
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