Confronto entre produtores e
polícia em Maraiwatsede no 1º dia de desocupação (Foto: Reprodução/TVCA)
Desocupação da área Marãiwatsédé, no
nordeste de Mato Grosso, já alcançou 13 grandes fazendas da região nordeste de Mato
Grosso. A maioria estava desocupada. É o que indiciou a Fundação Nacional do
Índio (Funai), em nota divulgada na nesta sexta-feira (14). Desde segunda-feira
(10), agentes do governo federal (oficiais de justiça e força policial)
percorrem a região.
Famílias que atendem aos critérios e normativas do programa de reforma agrária serão contempladas por áreas em projetos de assentamento. Em nota, a fundação diz que pelo menos 30 lotes foram disponibilizados para ocupação imediata dos moradores da região e que vão ser atendidas.
Famílias que atendem aos critérios e normativas do programa de reforma agrária serão contempladas por áreas em projetos de assentamento. Em nota, a fundação diz que pelo menos 30 lotes foram disponibilizados para ocupação imediata dos moradores da região e que vão ser atendidas.
A operação para retirada das famílias da
área - iniciada na segunda (10) - desencadeou uma série de protestos pelos
produtores rurais e moradores obrigados a saírem. No primeiro dia da ação houve
conflitos. O governo federal afirma que os atos de violência não serão
"tolerados".
"O governo federal está cumprindo a decisão judicial com firmeza e serenidade. Ações violentas e ilegais não serão toleradas e as medidas adequadas já estão sendo tomadas", disse por meio de nota o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho.
De acordo com a Funai, cerca de 20 mil hectares foram oficialmente retomados. A área total é de 165.241 hectares e foi reconhecida como de propriedade da comunidade xavante, que segundo a Funai, hoje habita uma área correspondente a cerca de 10% do território a que têm direito.
Contestação
"O governo federal está cumprindo a decisão judicial com firmeza e serenidade. Ações violentas e ilegais não serão toleradas e as medidas adequadas já estão sendo tomadas", disse por meio de nota o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho.
De acordo com a Funai, cerca de 20 mil hectares foram oficialmente retomados. A área total é de 165.241 hectares e foi reconhecida como de propriedade da comunidade xavante, que segundo a Funai, hoje habita uma área correspondente a cerca de 10% do território a que têm direito.
Contestação
Ainda nesta sexta-feira, Carvalho rebateu
as acusações feitas por um produtor rural da área Suiá Missú, contra o
secretário nacional de Articulação Social da Secretaria-Geral da Presidência da
República, Paulo Maldos, envolvendo pedido de dinheiro para obstaculizar a
desintrusão da Terra Indígena Marãiwatsédé.
"Essa suposta denúncia é falsa e caluniosa, feita por um ocupante ilegal de extensa área no território Xavante, e é mais um exemplo das mentiras e falsidades veiculadas por líderes de um suposto movimento que tenta impedir a devolução da terra de Marãiwatsédé", afirmou Carvalho.
Ainda de acordo com o ministro, o Governo Federal vai acionar a Justiça contra o produtor rural por "calúnia contra o secretário Paulo Maldos".
"Essa suposta denúncia é falsa e caluniosa, feita por um ocupante ilegal de extensa área no território Xavante, e é mais um exemplo das mentiras e falsidades veiculadas por líderes de um suposto movimento que tenta impedir a devolução da terra de Marãiwatsédé", afirmou Carvalho.
Ainda de acordo com o ministro, o Governo Federal vai acionar a Justiça contra o produtor rural por "calúnia contra o secretário Paulo Maldos".
Fonte: Leandro J. Nascimento, Do G1 MT
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