O Ministério Público Estadual (MP) vai ingressar com ação judicial pedindo a anulação do concurso público realizado no município de Itati, no Litoral Norte do Estado. A prova está sendo investigada sob suspeita de fraude. A informação é do promotor de justiça Reginaldo Freitas, de Santo Antônio da Patrulha. Segundo Freitas, também será solicitada a anulação das nomeações feitas a partir do concurso, realizado no final de 2011.
A autora das denúncias do suposto esquema, vereadora Roseli da Silva Santos, foi surpreendida no meio da noite dessa sexta-feira com disparos em direção a sua casa, no interior do município. Ela acredita que o atentado foi o mais contundente entre todas as ameaças que vem sofrendo desde que fez as denúncias, em fevereiro deste ano. Roseli dormia em casa com a filha e o irmão quando a residência foi alvejada por cinco disparos de pistola calibre 45, de uso restrito do Exército. "Realmente, essa noite eles vieram para me matar mesmo", disse.
O promotor Reginaldo Freitas conta que foi a partir de uma interceptação telefônica, onde o secretário da Administração de Itati e outro homem comentavam que tinham que dar um susto maior na vereadora, que o Ministério Público pediu a prisão do secretário, preso em fevereiro. O comissário de Polícia, Jurandir Quartieri, que atua nas investigações que apuram as fraudes no concurso público de Itati, diz que fez um relatório ao Ministério Público e sugeriu uma intervenção no município.
Ele revela que a Polícia Civil já temia pela vida da vereadora. "Sabemos da onde que partiu pelo menos a ordem, são pessoas que estão presas na Penitenciária Modulada de Osório, entre elas, também uma pessoa ligada ao secretário, que está segregada lá por nós. Prendemos ela com 30 petecas de cocaína", afirma Quartieri.
Passado o susto, a vereadora diz que não vai sair de casa e que confia na segurança e na justiça. "Tem muita gente revoltada por perder o seu emprego, porque foram colocados. E eles querem me calar, mas eu não vou calar", enfatiza a vereadora.
A reportagem tenta desde a manhã desse sábado conversar com a administração municipal de Itati, mas nem o prefeito, Luiz Carlos Machado, nem o vice, Gilvan Neubart, foram localizados.
A autora das denúncias do suposto esquema, vereadora Roseli da Silva Santos, foi surpreendida no meio da noite dessa sexta-feira com disparos em direção a sua casa, no interior do município. Ela acredita que o atentado foi o mais contundente entre todas as ameaças que vem sofrendo desde que fez as denúncias, em fevereiro deste ano. Roseli dormia em casa com a filha e o irmão quando a residência foi alvejada por cinco disparos de pistola calibre 45, de uso restrito do Exército. "Realmente, essa noite eles vieram para me matar mesmo", disse.
O promotor Reginaldo Freitas conta que foi a partir de uma interceptação telefônica, onde o secretário da Administração de Itati e outro homem comentavam que tinham que dar um susto maior na vereadora, que o Ministério Público pediu a prisão do secretário, preso em fevereiro. O comissário de Polícia, Jurandir Quartieri, que atua nas investigações que apuram as fraudes no concurso público de Itati, diz que fez um relatório ao Ministério Público e sugeriu uma intervenção no município.
Ele revela que a Polícia Civil já temia pela vida da vereadora. "Sabemos da onde que partiu pelo menos a ordem, são pessoas que estão presas na Penitenciária Modulada de Osório, entre elas, também uma pessoa ligada ao secretário, que está segregada lá por nós. Prendemos ela com 30 petecas de cocaína", afirma Quartieri.
Passado o susto, a vereadora diz que não vai sair de casa e que confia na segurança e na justiça. "Tem muita gente revoltada por perder o seu emprego, porque foram colocados. E eles querem me calar, mas eu não vou calar", enfatiza a vereadora.
A reportagem tenta desde a manhã desse sábado conversar com a administração municipal de Itati, mas nem o prefeito, Luiz Carlos Machado, nem o vice, Gilvan Neubart, foram localizados.
Fonte: Janine Souza / Rádio Guaíba
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